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Vacinação em massa salvou a vida de muitos paranaenses, diz Beto Preto

17/01/2022


Nesta terça-feira (18), o Paraná completa um ano da aplicação da primeira dose



Na véspera de completar um ano da aplicação da primeira dose de vacina contra a Covid-19 no Estado, o Paraná registra um número de mortes muito inferior do que nas fases mais agudas da pandemia. Em 18 de janeiro de 2021, quando a enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, da linha de frente do Hospital do Trabalhador, recebeu o primeiro imunizante, o momento era de incertezas em relação à duração da imunidade e eficácia das vacinas contra as possíveis novas variantes, ou também se seriam capazes de conter os sintomas mais críticos e até fatais da doença.


Um ano depois, por conta da vacinação em massa, o cenário é outro. Em janeiro de 2021, por exemplo, foram contabilizados 1.936 óbitos, enquanto neste mês, até o momento, foram 34. Com mais de 70% da população imunizada com as duas doses, o Paraná conseguiu superar os períodos mais críticos da pandemia e evitou a morte de muitos paranaenses, afirmou o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, em entrevista concedida para a Agência Estadual de Notícias. Atualmente, os paranaenses estão recebendo a terceira dose (reforço) e em alguns casos a quarta.


Durante a conversa, o secretário também destacou a mobilização do Governo para viabilizar a campanha de vacinação, falou sobre como a imunização contribuiu para a redução da ocupação de leitos no Estado, e lamentou os impactos de quem escolheu não se vacinar: são a maioria entre os internados com quadros mais graves da infecção. Além disso, no último sábado (15), chegou a vez de imunizar as crianças com idade entre 5 e 11 anos, o que Beto classificou como “a vacina da esperança".


O secretário também alertou para uma possível tendência de aumento no número de casos de Covid-19 no Estado - ainda que leves devido a população imunizada - por conta da variante Ômicron, que teve o primeiro caso confirmado no último dia 12 de janeiro, mas fez questão de ressaltar a eficácia das vacinas contra a nova variante.


Por fim, reforçou a importância de que ainda sejam mantidos os cuidados básicos para evitar a transmissão do vírus, como o uso de máscara e o distanciamento social; e abordou outros assuntos relevantes, como o calendário vacinal contra a H3N2 e novos investimentos em cirurgias eletivas no Estado, que devem chegar a R$ 50 milhões.

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