21/03/2023
O objetivo é vacinar, pelo menos, 90% da população dos grupos determinados pelo Ministério da Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vai vacinar a população do Paraná contra a Influenza no período de 10 de abril a 31 de maio. No Estado, 4.628.252 pessoas devem receber a vacina, pertencentes aos grupos prioritários, a partir dos seis meses de idade.
A Sesa recebeu do Ministério da Saúde nesta semana o Informe Técnico da 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, com informações sobre a doença, que traz também orientações do esquema de vacinação, público-alvo, dentre outras diretrizes pertinentes à operacionalização da campanha.
O objetivo é vacinar, pelo menos, 90% da população dos grupos determinados pelo Ministério e, desta forma, reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus.
A campanha será numa só etapa para crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas e idosos com mais de 60 anos. Também farão parte dos grupos prioritários povos indígenas, professores, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e a população privada de liberdade.
De acordo com o LocalizaSUS, plataforma nacional de dados, na campanha anterior, de 2022, o Paraná vacinou 3.813.727 pessoas, totalizando 69% do público-alvo, de 4.387.469. Dos grupos, as puérperas e gestantes foram as que menos compareceram, atingindo 45,5% (18.031) e 55,6% (109.691), respectivamente. Os povos indígenas tiveram o maior percentual de cobertura vacinal, com 88,9% (18.196).
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, a vacina contra a Influenza é uma grande defesa que existe à disposição a fim de se evitar complicações como as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no País.
“Existe um grande potencial de transmissão do vírus, principalmente a partir de agora, em que as temperaturas sofrem alterações. Por isso, a aplicação da vacina nas pessoas elencadas para a campanha faz toda a diferença no diagnóstico, trazendo mais tranquilidade e segurança às pessoas”, afirmou.
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