04/04/2022
Reformado para a Copa de 2014, estádio é discutido judicialmente sobre acordo tripartite
A discussão envolvendo Athletico, Prefeitura de Curitiba e Governo do Estado sobre as obras da Arena da Baixada, reformada para a Copa do Mundo de 2014, teve mais um capítulo. O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) deu parecer favorável ao Furacão para o acordo tripartite.
Por maioria de votos, o órgão pediu para que a prefeitura e o governo apresentem um novo acordo em relação a quantia de R$342,6 milhões. O valor assinado entre as partes em 2012 foi de R$ 184,6 milhões.
Vale lembrar que o custo final foi determinado por uma avaliação da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O prazo para cumprimento é de 30 dias e cabe recurso em relação aos valores. O tribunal, contudo, determinou que a divisão tem que ser em partes iguais.
O clube discute judicialmente o acordo tripartite desde o término do Mundial. O município, até então, aceita pagar um terço do valor inicial da obra. O governo paranaense, por outro lado, concordou em dividir a quantia final.
No total, o Athletico contabiliza R$ 490 milhões deste financiamento em seu balanço financeiro. A dívida é corrigida anualmente por uma taxa de juros. O próximo relatório, referente a 2021, tem que ser publicado até abril deste ano.
A ideia do Furacão é dar uma entrada e parcelar o restante em até 20 anos. De acordo com o balanço de 2020, o clube possui R$ 130 milhões aplicados e tem caixa para fazer o primeiro aporte. A prefeitura e o governo estadual ainda não se manifestaram.
Recentemente, o presidente Mario Celso revelou que a manutenção da Baixada é de R$ 1,1 milhão mensal e que até "devolveria" o estádio se o clube tiver que pagar todo o custo.
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