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Teatro Guaíra recebe “Valencianas”, com Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto

14/08/2024


Apresentação única será nesta quinta-feira (15) às 20h30.



Do fervor pernambucano ao afeto mineiro, a música de Alceu Valença encontra a maestria da Orquestra Ouro Preto em “Valencianas”, parceria que vem emocionando as plateias ao redor do Brasil. O projeto, que une o cantor e compositor pernambucano à formação mineira em arranjos surpreendentes para sucessos do artista, chega ao Teatro Guaíra com apresentação única nesta quinta-feira (15) às 20h30. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Disk Ingressos.


Esta será uma das últimas paradas de “Valencianas” em solo brasileiro antes de os artistas saírem em turnê pelo continente europeu, onde irão se apresentar em seis países diferentes, entre janeiro e fevereiro de 2025, celebrando uma década deste encontro singular entre a música popular e a de concerto.


O espetáculo, idealizado por Paulo Roberto Lage, aproximou as ladeiras de Olinda às de Ouro Preto ao passear com alegria pela história de Alceu, abrilhantada pela atmosfera sinfônica da Orquestra, numa simbiose que apenas os verdadeiros encontros são capazes de alcançar. “Valencianas” reverencia a obra do artista e sua assinatura pessoal e intransferível no universo musical brasileiro, exaltando seus maiores sucessos e também lançando luz a outras joias de sua trajetória.


Para Alceu, trata-se de um olhar diferente sobre sua discografia. “Isso acontece muito em função do espírito da Orquestra Ouro Preto. São músicos jovens e muito talentosos, que contagiam pela destreza com que executam seus instrumentos e a maneira com que conseguem captar as nuances da minha música”, diz o compositor.


O resultado é um concerto vibrante, que, junto ao coro da plateia, quebra a formalidade usualmente associada às apresentações eruditas, mantendo a vivacidade e irreverência da obra original ao ser emoldurada por cordas magistralmente arranjadas por Mateus Freire.


No repertório, pérolas do cancioneiro brasileiro, com inspirações que vão dos ritmos nordestinos à ótica contemporânea, passam da bossa ao fado, sem abandonar o lirismo e a sensualidade, em versões para clássicos como “La Belle de Jour”, “Anunciação”, “Tropicana”, “Girassol”, “Como Dois Animais”, “Dia Branco”, “Taxi Lunar”, e muitas outras que, escolhidas a dedo por Alceu, conseguem emocionar os espectadores em arranjos com a marca da excelência da orquestra comandada pelo maestro Rodrigo Toffolo.

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