Suspeito de liderar facção criminosa no Amapá é localizado em Curitiba
- JORNALE
- 6 de jul. de 2023
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06/07/2023
O foragido tem mandados de prisão por crimes de roubo e homicídio

Um homem suspeito de liderar uma facção criminosa do Amapá, estado do Norte do país, foi preso no bairro Sítio Cercado, em Curitiba, na manhã desta quinta-feira (6). Com mandados de prisão em seu desfavor, por crimes de roubo e homicídio, ele teria buscado refúgio na capital paranaense.
O investigado seria integrante da facção denominada Família Terror do Amapá – uma das mais violentas organizações deste estado -, irmã do Primeiro Comando da Capital (PCC).
O foragido da Justiça estava com a esposa e dois filhos em uma residência, no momento da prisão. Ele tentou resistir, em um primeiro instante, mas foi capturado e preso, como relata o delegado do Tático Integrado dos Grupos de Repressão Especial (Tigre), Cristiano Quintas.
“Ele tentou se trancar no quarto com esposa e dois filhos. A porta foi arrombada e ele se entregou”, diz.
Ao ser ouvido no Tigre, ele admitiu ser faccionado, mas negou envolvimento com o crime desde que chegou a Curitiba. Os antecedentes criminais, no entanto, levaram à abertura de um inquérito policial, para apurar se o investigado tentou, ao menos, uma coligação com alguma facção do Sul e do Sudeste, explica Quintas.
“Existe indícios nesse sentido, até pelo histórico dele. Ele tem três condenações lá no estado do Amapá por alguns outros crimes.”
Assim que o Tigre e a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoal (DHPP), tiveram acesso às informações sobre o possível paradeiro do homem preso no Sítio Cercado, a Polícia Civil do Paraná fez contato com as autoridades policiais do Amapá e tomou ciência do histórico e da periculosidade do investigado.
“Lá ele é conhecido como um indivíduo perigoso, um dos líderes da facção, que teve um problema com outra facção e resolveu se refugiar aqui. Isso vai ser apurado. Provavelmente, para dar sequência às atividades criminosas, procurou refúgio aqui no Sul. […] Por conta do que ele falou no interrogatório dele, que lá no estado do Amapá a facção deles tem simpatia com o PCC, talvez seja em razão disso essa provável coligação que ele fez aqui”, afirma o delegado Quintas.
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