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Ricardo Barros aciona STF para ir à CPI da Covid

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 3 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

02/07/2021


Deputado paranaense foi convocado, mas a oitiva foi desmarcada



O deputado federal e líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), protocolou nesta sexta-feira (2) um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para que seu depoimento à CPI da Covid seja agendado. Barros chegou a ser convocado pelos senadores na esteira das suspeitas de irregularidades na compra de vacinas.


“Quero prestar o meu depoimento o quanto antes. Já me coloquei diversas vezes à disposição da CPI para esclarecer todos os fatos atribuídos a mim. Vou provar a lisura de todas as minhas ações”, disse o deputado federal.


Ao STF, o líder do governo na Câmara alegou que o adiamento do depoimento por tempo indeterminado é abuso de poder e que a atitude se configura como um impedimento à apuração e esclarecimentos sobre o caso Covaxin. Ele afirmou ainda que o objetivo da manobra seria prejudicar a imagem dele.


O jornal Folha de S. Paulo revelou no último dia 18 suspeitas de crime no contrato de compra da vacina indiana Covaxin assinado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, empresa intermediadora da Bharat Biotech.


O nome de Barros apareceu após o depoimento sigiloso do servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, ao Ministério Público Federal, que relatou pressão “atípica” para liberar a importação da Covaxin.


Deputado federal e irmão do servidor, Luís Miranda (DEM-DF) afirmou que levou o caso ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que teria afirmado que se tratava de um “negócio daquele deputado”, em referência a Barros.


“A senhora também sabe que foi o Ricardo Barros que o presidente falou”, disse o Luis Miranda à senadora Simone Tebet (MDB-MS) durante depoimento.


O líder do governo na Câmara afirmou na última sexta-feira (25) que não participou de nenhuma negociação em relação à compra da vacina indiana Covaxin. Ele disse que só falaria sobre o caso à CPI da Covid.

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