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Relógio histórico vandalizado em ato golpista retorna ao Planalto

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 7 de jan.
  • 1 min de leitura

07/01/2025


Peça do século XVII, trazida por Dom João VI ao Brasil, foi danificada há dois anos



O relógio histórico vandalizado há dois anos, durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, foi devolvido ao Palácio do Planalto nesta terça-feira (7).


Após um processo de restauro em parceria com o governo da Suíça, a peça rara foi transportada para o palácio, e será oficialmente reintegrada ao acervo da Presidência nesta quarta-feira (8) durante os atos que marcam os dois anos da invasão das sedes dos Três Poderes.


O relógio de Balthazar Martinot, uma peça de pêndulo do século XVII, foi destruída por Antônio Cláudio Alves Ferreira, um dos extremistas que invadiu o Planalto — ele foi condenado a 17 anos de prisão.


A peça foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI e veio com a família real portuguesa para o Brasil. Martinot era o relojoeiro do rei francês Luís XIV. Segundo o governo brasileiro, restaram apenas dois relógios do artista, um exposto no Palácio de Versailles, na França.


O relógio é feito de casco de tartaruga e com um bronze que não é fabricado há dezenas de anos. A peça foi enviada à Suíça para ser recuperada e será reintegrada ao acervo do governo brasileiro junto com outras danificadas por vândalos, a exemplo do quadro As Mulatas, do pintor Di Cavalcanti.

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