
A adoção do voto eletrônico no Brasil teve início nas Eleições Municipais de 1996, quando 57 cidades, incluindo todas as 26 capitais e municípios com mais de 200 mil eleitores, passaram a utilizar essa tecnologia.
Aproximadamente 32 milhões de brasileiros tiveram a oportunidade de votar em uma urna eletrônica pela primeira vez naquele ano.
Embora a implementação das urnas eletrônicas tenha ocorrido em 1996, a concepção de "máquinas de votar" já estava prevista no artigo 57 do Código Eleitoral de 1932. Esse documento histórico também garantiu o voto secreto, o direito ao voto feminino e a criação da Justiça Eleitoral.
O planejamento para a utilização das urnas eletrônicas começou em 1995, com a formação de uma equipe técnica composta por especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro Técnico Aeroespacial (CTA). Em 13 de maio de 1996, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a distribuir as 77.969 urnas eletrônicas preparadas para as eleições.
As primeiras urnas eletrônicas já tinham a funcionalidade de impressão do Boletim de Urna (BU), o que assegurava a integridade dos resultados registrados, impedindo qualquer alteração. Após várias eleições, o modelo mais recente (UE2022) foi desenvolvido, incorporando tecnologias avançadas de criptografia para garantir a segurança e prevenir fraudes no processo eleitoral.
Desde a introdução do voto eletrônico, um total de 14 modelos de urnas foram criados (em 1996, 1998, 2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2013, 2015, 2020 e 2022). Para as Eleições de 2024, serão utilizados os modelos de 2015, 2020 e 2022, uma vez que a vida útil das urnas eletrônicas é de 10 anos.
Foto: TRE
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