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Presidentes do Flamengo e da Federação Paulista assumem como interventores da CBF

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 2 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

02/08/2021


Rodolfo Landim e Reinaldo Carneiro Bastos vão dirigir a entidade até as eleições



O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, aceitaram nesta segunda-feira serem os interventores da CBF.


Eles assinaram o termo de confirmação numa rápida sessão na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca. De lá, a dupla seguiu com um oficial de Justiça para o prédio da CBF. Landim e Carneiro Bastos têm poderes para demitir diretores e o secretário-geral da entidade.


"Aceitei pela importância do processo, por ser uma decisão judicial e por ter sentido o apoio dos clubes após conversamos nos últimos dias", afirmou Landim, na saída do fórum na Barra da Tijuca.


Na semana passada, o juiz juiz Mario Cunha Olinto Filho anulou a Assembleia Geral da CBF que mudou a forma de votação para a presidência de entidade, ocorrida em 2017. Com isso, a eleição de Rogério Caboclo para a presidência, em abril de 2018, está anulada. A CBF entrou com recurso contra a decisão na 17ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.


Os interventores agora têm como obrigação a "convocação do Colégio Eleitoral, composto pelas Federações e times da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, para votarem a alteração estatutária no que diz respeito a redefinição das regras do estatuto de 2015, em especial", segundo a decisão do magistrado. Eles terão 60 dias para realizar o pleito. Os dois não poderão concorrer.


Com a decisão desta segunda, o vice-presidente da CBF, Antonio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, que comanda interinamente a entidade por conta do afastamento de Caboclo, não sabe se permanecerá no cargo. Landim e Bastos também têm de nomear um vice-presidente para comandar a entidade interinamente – que pode ser o próprio Nunes ou algum dos outros sete.


São eles: Fernando Sarney (Maranhão), Gustavo Feijó (Alagoas), Marcus Vicente (Espírito Santo), Francisco Noveletto (Rio Grande do Sul), Ednaldo Rodrigues (Bahia), Castellar Guimarães (Minas Gerais) e Antonio Aquino Lopes (Acre).


O que motivou a intervenção

Em março de 2017, a CBF promoveu uma assembleia geral – sem a participação dos clubes – e definiu novas regras para suas eleições. O colégio eleitoral da entidade passou a ser formado pelas 27 federações estaduais, os 20 clubes da Série A e os 20 clubes das Série B do Campeonato Brasileiro.

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