05/02/2025
Atuais contratos encerram neste ano

O prefeito Eduardo Pimentel comandou, na manhã desta terça-feira (4/2), uma reunião de trabalho sobre os estudos de formatação do novo contrato de concessão do transporte coletivo com secretários municipais, representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e do consórcio que coordena o projeto.
A nova concessão prevê a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT) e a descarbonização gradual da frota, com forte aposta em ônibus elétricos. O encontrou abriu uma programação de três dias de reuniões entre técnicos da Prefeitura, do BNDES e consórcio Oficina-Gpo-Rhein-Addax, coordenador do projeto.
“Estamos avançando. O novo contrato de concessão é o maior desafio do meu governo, mas também uma grande oportunidade de fazermos um transporte coletivo mais eficiente, sustentável e com uma tarifa social justa. Por isso, essa reunião de trabalho é importante, para alinharmos os estudos e para que possamos elaborar um edital competitivo, mas também que traga grandes benefícios para a população”, disse o prefeito.
Além do modelo a ser adotado – se concessão convencional ou Parceria Público-Privada (PPP) – estão sendo avaliados o tempo de transição para a implantação do novo contrato (período entre o lançamento do edital, do leilão e o início do novo modelo) e a estruturação econômico-financeira.
Ônibus elétricos
Além disso, os estudos contemplam, no âmbito do novo contrato, a descarbonização da frota, com a aquisição de ônibus elétricos e a implantação de uma rede de recarga.
A nova concessão será a primeira do País elaborada de forma estruturada, já na sua origem, para reduzir a emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética. A meta é que 33% da frota de ônibus de Curitiba seja formada por veículos zero emissões até 2030, percentual que alcançará 100% em 2050.
Em 2020, Curitiba concluiu seu Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas (PlanClima), através do qual foi firmado o compromisso de o município se tornar neutro em emissões e resiliente aos riscos climáticos até 2050. Um dos cenários estudados para alcançar a neutralidade de carbono prevê que 85% dos deslocamentos sejam feitos por transporte coletivo e compartilhado, a pé ou de bicicleta até 2050.
“Precisamos conhecer nossos desafios de curto, médio e longo prazo e tornarmos o processo transparente para a população. O nosso objetivo é termos reuniões semanais sobre o tema porque temos um conjunto de decisões a tomar nos próximos meses que vão impactar o transporte coletivo pelos próximos 15, 20 anos”, destacou o prefeito.
O novo modelo de concessão vai substituir o atual, que foi assinado em setembro de 2010 e que tem validade de 15 anos.
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