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Polícia conclui que presidente de torcida do Paraná foi morto por pisão do cavalo

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 1 de set. de 2022
  • 2 min de leitura

01/09/2022


Mauro Urbim foi pisoteado por cavalo da PM no dia 30 de julho



Representantes da Polícia Militar (PM) e da Polícia Civil concederam uma entrevista coletiva nessa quinta-feira (1º) para apresentar a conclusão de inquéritos sobre a morte de Mauro Urbim, presidente da torcida organizada Fúria Independente, do Paraná Clube. Ele foi pisoteado por um cavalo da Polícia Militar em 30 de julho, durante jogo na Vila Capanema, e morreu em 1º de agosto, em decorrência dessa lesão.


Segundo a PM, a lesão que provocou a morte foi realmente provocada pelo pisão de um dos cavalos do Regimento de Polícia Montada. No entanto, a PM descartou qualquer intenção. Ou seja, o caso é considerado um acidente.


“O laudo da polícia científica ficou bem claro que a lesão foi provocada por uma lesão compatível com a pisadura de um cavalo”, informou o tenente-coronel Angelotti, responsávle pelo Comando do Policiamento Especializado da PM. “A torcida do Paraná Clube tentou verificar que uma faixa estava sendo depredada. Tentaram acessar o local da torcida adversária (onde estava a torcida do FC Cascavel) e houve orientação por parte da cavalaria para que os torcedores recuassem. E nisso, em algum momento, que foram afastando os torcedores, o senhor Mauro acabou se desequilibrando e, em determinando momento, houve a pisadura do cavalo. Foi uma pisadura somente. Não é da natureza do cavalo pisotear várias vezes. Ele quer pisar no chão firme. Uma pessoa, um objeto ou algo diferente, ele vai evitar. Só vai pisar se for sem intenção”, declarou. “No momento nenhum policial percebeu. Só depois que perceberam que ele estava caído”, completou.


Em nota, em agosto, a torcida organizada do FC Cascavel informou que não houve tentativa de invasão do setor para visitantes por parte da Fúria Independente.


O delegado Luiz Carlos, da DEMAFE – Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos, também apresentou a conclusão da Polícia Civil.”O inquérito da Polícia Civil já foi terminado. Falta apenas o envio à Justiça. Houve uma fatalidade. Uma série de fatos que vieram a culminar com a morte do Mauro, que temos que lamentar. O Mauro estava dentro do estádio e houve uma notícia fake da suposta retirada da faixa, colocada pela Furia no lugar dos visitantes”, contou. “Ninguém foi indiciado”, explicou. O juiz responsável pelo caso, porém, pode considerar que houve crime culposo, ou seja, quando não há a intenção de matar. “Se o juiz sentir que efetivamente houve imperícia, ele vai chamar e vai produzir qualquer tipo de indiciamento de lesão corporal de natureza grave, com resultado morte, mas não por homicídio”, completou o delegado da DEMAFE.


As advogadas que representam a família de Mauro Urbim divulgaram nota contestando as versões policiais.


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