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Petrobras diz que não há decisão sobre preços dos combustíveis

06/12/2021


Bolsonaro disse em entrevista que Petrobras vai anunciar redução




A Petrobras informou nesta segunda-feira (6) que "não há nenhuma decisão tomada" sobre novos reajustes nos preços de combustíveis.


"A Petrobras monitora continuamente os mercados, o que compreende, dentre outros procedimentos, a análise diária do comportamento de nossos preços relativamente às cotações internacionais. A Petrobras não antecipa decisões de reajuste e reforça que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado", informou a estatal, em comunicado.


A nota foi uma resposta às expectativa de mudanças nos preços de combustíveis nas refinarias, após o presidente Jair Bolsonaro afirmar em entrevista ao site Poder360 que a Petrobras começará nesta semana a anunciar redução no preço dos combustíveis.


“A Petrobras começa nesta semana a anunciar redução no preço do combustível”, disse Bolsonaro na entrevista, no domingo (5).


A Petrobras esclareceu que "ajustes de preços de produtos são realizados no curso normal de seus negócios e seguem as suas políticas comerciais vigentes".


Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio.


No comunicado divulgado nesta segunda, a petroleira reitera um "compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais".


O último reajuste nos preços dos combustíveis realizado pela Petrobras foi feito no final de outubro.


Nas últimas semanas, os preços internacionais do petróleo recuaram. Na sexta-feira (3), os futuros do petróleo Brent fecharam a US$ 69,88 o barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) fechou a US$ 66,26. Nesta segunda-feira, porém, o petróleo opera em alta de mais de 2%.

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