Paraná lidera crescimento das vendas no comércio em março
- JORNALE
- 15 de mai.
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15/05/2025
Como reflexo direto do maior movimento comercial, as receitas nominais também cresceram

As empresas paranaenses ligadas ao setor do comércio registraram um aumento de 4,7% no volume de vendas em março de 2025, em comparação com fevereiro. O resultado colocou o Estado na liderança nacional de crescimento do comércio varejista ampliado no mês, 2,8 pontos percentuais acima da média brasileira, que foi de 1,9%. Na comparação com março de 2024, a alta foi de 4%, também acima da média nacional, que recuou 1,2%.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). O comércio varejista ampliado considera, além dos itens tradicionais de consumo, setores de maior peso econômico, como veículos, motos, peças e materiais de construção, o que amplia a representatividade dos dados para a avaliação da atividade econômica.
No Paraná, onde esses segmentos têm forte presença, esse recorte ajuda a demonstrar com mais precisão a dinâmica do mercado interno. Após o Paraná, os maiores crescimentos em março foram registrados no Espírito Santo e na Paraíba, ambos com alta de 3,7% no volume de vendas.
Como reflexo direto do maior movimento comercial, as receitas nominais também cresceram. O Paraná liderou o aumento nacional no mês, com alta de 5,1% em relação a fevereiro, enquanto a média nacional foi de apenas 1,5%.
O segmento de eletrodomésticos foi o principal responsável pelo desempenho expressivo do Estado, com crescimento de 20,4% nas vendas. Em seguida aparecem os atacadistas especializados em alimentos e bebidas (12,7%), veículos e motocicletas (8,4%), vestuário (6,9%), materiais de construção (4,6%) e combustíveis e lubrificantes (3,8%).
O melhor desempenho do País em março ajudou a consolidar um primeiro trimestre positivo para o varejo paranaense. Entre janeiro e março de 2025, as vendas cresceram 3,9% na comparação com o mesmo período de 2024, enquanto as receitas nominais aumentaram 8,3%.
Assim como em março, os eletrodomésticos lideraram o crescimento do trimestre, com alta de 21,8%. Também se destacaram os setores de veículos e motocicletas (13,4%), vestuário (9%), materiais de construção (7,6%) e combustíveis e lubrificantes (3,4%).
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