11/03/2022
Somente o Tesouro do Estado empenhou R$ 685 milhões diretamente
Há dois anos o Paraná confirmava os primeiros casos da Covid-19. Pandemia que abalou o mundo, transformou rotinas e distanciou pessoas. Alguns pequenos cidadãos só conhecem a vida dentro do "novo normal", mas o sucesso da vacinação, embalada no último ano, indica que a luz no fim do túnel está cada vez mais próxima, a ponto do Governo do Estado planejar a flexibilização do uso de máscaras faciais em ambientes ao ar livre – definição que será feita pelo comitê de estudos científicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) com base nos indicadores relacionados à doença.
E ao longo de toda essa história, que obrigou o Estado a adotar estratégias como a abertura de mais de 2 mil leitos de UTI e entrega de três hospitais regionais, o Governo do Estado não parou de investir na proteção da saúde dos paranaenses.
Esse combate diário representa um investimento de mais de R$ 1,6 bilhão até o momento, em diferentes fontes de recursos. Somente o Tesouro do Estado empenhou R$ 685 milhões diretamente (43% do total). O restante está em repasses transferidos pela União, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), doações e outras fontes e arrecadações.
Seguindo a determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior de aplicar os recursos de maneira descentralizada, dentro da estratégia de atender as pessoas perto das suas casas, a Secretaria de Estado da Saúde investiu o dinheiro na construção de hospitais, abertura e remanejamento de leitos de UTI, custeio da rede de apoio nos hospitais privados e filantrópicos, novas enfermarias, contratação de profissionais e a compra de medicamentos, insumos e equipamentos, sempre de maneira organizada e com acompanhamento dos órgãos de controle interno.
“Não tem como ter sucesso numa pandemia, mas eu acho que o Paraná conseguiu enfrentar melhor do que outras regiões do mundo porque fizemos um enfrentamento técnico, sem fazer da pandemia uma novela”, disse o governador. “Tivemos muito equilíbrio para tomar as decisões. Atuamos de maneira correta, não deixamos faltar nada aos 399 municípios e garantimos o cuidado das pessoas”.
“Em uma pandemia não há fórmula certa, mas tenho plena convicção que aqui no Paraná acertamos na condução da pandemia porque agimos olhando para a saúde dos paranaenses”, acrescentou.
A priorização do investimento em estruturas definitivas em detrimento a postos provisórios, como hospitais de campanha, deixará um robusto legado para a saúde pública do Paraná. Três hospitais regionais (Ivaiporã, Telêmaco Borba e Guarapuava) foram entregues em 2020, seis meses antes do previsto inicialmente. Essas estruturas tem leitos de UTI e enfermarias que servirão de referência para três importantes Regionais de Saúde.
Também houve reforço de alas novas nos hospitais universitários de Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Maringá, em um investimento que ultrapassou R$ 120 milhões. Eles abriram de maneira definitiva espaços que antes aguardavam por equipamentos e receberam mais leitos de UTI e de enfermaria, respondendo de maneira rápida a demanda das regiões mais populosas do Interior.
E na Capital o Complexo Hospitalar do Trabalhador ganhou um centro exclusivo de atendimento durante toda a pandemia (Hospital de Reabilitação) e mais alas na matriz, o Hospital do Trabalhador, onde ocorreria a cerimônia da primeira vacina contra a Covid-19 aplicada no Estado.
Comments