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Paraná confirma morte de bebê por coqueluche

26/07/2024


Estado não registrava óbito pela doença desde 2019, segundo a Sesa



A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta quinta (25) uma morte por coqueluche no Paraná. Foi um bebê de seis meses de idade em Londrina, região Norte do Estado. A Sesa investiga ainda uma segunda morte pela doença: um bebê de três meses, residente de Irati. O Estado não registrava morte por coqueluche desde 2019, quando foi confirmado óbito em Ponta Grossa.


Segundo dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de 2013 a 2023 foram confirmados 2.402 casos de coqueluche no Paraná. O Ministério da Saúde já foi informado sobre a morte do bebê.


Uma das formas de proteção contra a coqueluche é a vacinação durante a gestação, pois ajuda a proteger o bebê por meio da transferência de anticorpos que acontece durante a gravidez. A dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser aplicada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério).


A imunização contra a doença nas crianças ocorre por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche). A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida, já DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.

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