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Paraná apresenta diretrizes para uso de Inteligência Artificial no serviço público

21/06/2024

Plano delineia as iniciativas e ações administrativas com o uso de IA


O governo do Paraná formalizou nesta quinta-feira (20), no Connect Week, evento de tecnologia, as Diretrizes para Adoção da Inteligência Artificial na Administração Pública Estadual. O documento delineia as iniciativas e ações já empreendidas pelo governo para aproveitar todo o potencial da IA na melhoria dos serviços públicos, na eficiência da gestão e no desenvolvimento socioeconômico do Paraná, e também aponta caminhos para o futuro.

 

O plano também prevê a expansão estratégica da adoção de IA, o aprofundamento das parcerias com o setor privado, universidades e a disseminação da cultura de inovação em todo o governo. O documento fará parte do anteprojeto que será enviado à Assembleia Legislativa sobre a implementação de soluções de Inteligência Artificial no Estado.

 

Também foi assinado um memorando de entendimento entre o Governo do Estado e o Google Cloud Brasil, como pontapé inicial para a criação de soluções de IA no serviço público.

 

O presidente do Google Cloud na América Latina, Eduardo Lopes, disse que o Paraná poderá utilizar as ferramentas da Inteligência Artificial Generativa para melhorar os serviços prestados. “A Inteligência Artificial Generativa utiliza algoritmos sofisticados para criar conteúdo original e personalizado, melhorar a eficiência operacional e proporcionar serviços mais eficazes aos cidadãos”, explicou.

 

A parceria com a Google Cloud também será levada às universidades estaduais com o objetivo de capacitar jovens estudantes nas ferramentas de Inteligência Artificial.

 

Entre as possibilidades do uso da IA Generativa no Paraná, está a automatização de processos, por exemplo, na área da Segurança Pública com o processamento automático de Boletins de Ocorrência, via ferramenta de IA priorizando casos críticos e a capacidade de lidar com um alto volume de documentos. Os principais projetos serão detalhados nos próximos meses, a partir da análise da Assembleia Legislativa.

 

O plano de diretrizes inclui questões como ética, transparência e regulação e propõe diretrizes para o uso responsável da IA, em conformidade com princípios éticos e a legislação vigente, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Ele também prevê uma série de medidas para capacitação do corpo técnico, modernização da infraestrutura, estabelecimento de parcerias estratégicas e promoção do ecossistema de inovação no Estado.

 

O texto explora o conceito de ambiente regulatório experimental (sandbox regulatório), que permitirá testar e aprimorar a aplicação da lA em um ambiente controlado antes de uma implementação mais ampla. A proposta é utilizar as ferramentas de inteligência artificial como um meio de impulsionar a inovação, a transparência e a efetividade das políticas públicas, com foco no bem-estar do cidadão.

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