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Paraná amplia ações para frear mudanças climáticas

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 11 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

11/11/2022


Os programas Sinais da Natureza e Selo Clima vão apoiar o planejamento ambiental



O Governo do Paraná prepara novas ações para prevenir e mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Os programas Sinais da Natureza e Selo Clima, as principais ferramentas adotadas para redução de emissões de gases de efeito estufa, foram ampliados para apoiar o planejamento ambiental do Estado para os próximos 10 anos.


Implantado no final de 2020, o Sinais da Natureza é uma parceria entre a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) e o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar). Com orçamento de R$ 3,4 milhões e parcerias com instituições de pesquisa, desenvolveu projetos e ações para ajudar a frear as mudanças climáticas.


O programa oferece apoio para a criação de consórcios regionais de resíduos sólidos, foi responsável pela reorganização do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas e criou mecanismos de avaliação e informação sobre a vulnerabilidade de áreas de risco e a criação de planos de contingência.


Para 2023, a previsão é estender o trabalho, que deverá resultar no Plano Estadual de Ação de Mudanças Climáticas e no Marco Regulatório de Carbono.


“Vamos atualizar o inventário dos gases de efeito estufa, que são responsáveis pelas mudanças climáticas, e modernizar o Sistema de Monitoramento de Gestão da Biodiversidade, Incêndios Florestais e Emergências Climáticas”, afirma o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Everton Souza.


O Paraná já iniciou a quantificação do estoque e sequestro de carbono em áreas de proteção integral. O projeto-piloto está em andamento no Parque Estadual Rio da Onça e será aplicado nas 38 Unidades de Conservação.


O inventário mede o carbono da massa vegetal, acima e abaixo do solo e, com base nisso, é feita a projeção de sequestro de carbono. A certificação é efetivada pelo Tecpar.


Quando estiver pronto, o novo Inventário Estadual de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (GEE) vai embasar propostas de mitigação de emissões. O documento cobrirá o período de 2014 a 2020 e fará projeções para os próximos 10 anos.


A extensão e ampliação do programa é uma ação efetiva do Estado ao alerta do Observatório do Clima, que registrou, este ano, uma alta de 12,2% de emissões de gases de efeito estufa no Brasil, a maior em duas décadas. Ao dar prioridade à questão, o Estado também se mostra alinhado aos debates da COP27, que começou no domingo (6), no Egito.

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