Mutirão para migrantes tem 1.100 atendimentos
- JORNALE
- 27 de jun.
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27/06/2025
Evento realizado em Curitiba reuniu mais de 20 empresas

Mais de 1.100 atendimentos e 308 pessoas praticamente contratadas. Esse foi o saldo do mutirão de empregabilidade exclusivo para migrantes e refugiados realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda do Paraná.
A ação aconteceu quarta-feira (25), na Agência do Trabalhador Central de Curitiba, e contou com a participação de mais de 20 empresas que ofereceram mais de 800 vagas com entrevistas feitas no local. Foram entregues 469 senhas até o meio-dia.
A iniciativa fez parte da Semana do Migrante, reconhecida nacionalmente, e integra as políticas públicas do Governo do Paraná para garantir trabalho, renda e inclusão. Além das vagas de emprego, os participantes também tiveram acesso a serviços de documentação, regularização migratória, assistência social e orientações sobre empregabilidade.
A colombiana Yoania Gutierrez foi uma das que saíram do evento com uma entrevista marcada. “Estou muito feliz porque consegui uma entrevista já para amanhã. Estou cheia de esperança de conquistar uma vaga. Vim aqui porque precisamos trabalhar e acredito que essa oportunidade vai mudar minha vida”, disse.
Também colombiano, José Luís Puentes ressaltou a importância da ação. “Esses mutirões são muito importantes. A gente precisa de trabalho e aqui tem várias empresas juntas, o que facilita bastante. Agora é torcer para ser chamado e poder ajudar minha família”, afirmou.
O secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo, reforçou o papel do Estado na acolhida e inserção dos migrantes no mercado. “O Paraná é o Estado que mais insere migrantes no Brasil. Só aqui temos mais de 200 mil. E o melhor projeto social que existe é o emprego. Este mutirão é a prova de que estamos promovendo dignidade e oportunidades reais para quem chega ao Paraná em busca de uma vida melhor”, afirmou.
O superintendente de Governança Migratória da Secretaria de Justiça e Cidadania, Gil Souza, reforçou a importância da ação. “O foco é garantir o acesso dessas pessoas ao mercado formal de trabalho, com dignidade e inclusão”, disse.
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