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Mulher acusada de matar a filha é presa 17 anos após o crime

13/05/2024

Objetivo do crime seria para ficar com a guarda do neto



A Polícia Militar do Paraná (PM-PR) prendeu, neste sábado (11), Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, de 59 anos, que estava foragida há 17 anos acusada de assassinar a própria filha, Andréa Rosa de Lorena, para tentar ficar com a guarda do neto.

 

O crime aconteceu em 2007, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR), Andréa foi morta por asfixia após um almoço com a mãe e o padrasto, Everson Luís Cilian, de 54 anos, que também está preso.

 

A prisão de Tânia aconteceu em Marilândia do Sul, no norte do Paraná. De acordo com a PM, Tânia foi localizada em uma casa, por meio de uma denúncia anônima.

 

Na quinta-feira (8), o programa Linha Direta, da TV Globo, contou a história do crime e incentivou denúncias contra a acusada.

 

Em relatório, a PM informou que Tânia vivia com um nome falso, se apresentando como Lurdes.

 

"[Ela] não esboçou nenhum tipo de reação ao ver os policiais. Lhe foi perguntado se esta tinha ciência das denúncias contra ela [...] 'Lurdes' relatou que tinha ciência", disse o relatório da PM.

 

Como Tânia tinha um mandado de prisão em aberto, foi detida e encaminhada para o Sistema Prisional de Apucarana, norte do Paraná.

 

Em nota, a advogada Taís de Sá, que representa o viúvo de Andréa, Juliano Saldanha, disse que a prisão foi recebida com alívio pela família da vítima.

 

"Nesse momento, após tanto tempo do crime, a família encontra-se aliviada, esperando que a Tânia seja levada a julgamento com a devida condenação e a aplicação máxima da pena."

 

Tânia foi denunciada pelo Ministério Público em dezembro de 2007 por homicídio triplamente qualificado. A denúncia contra ela não foi apreciada porque ela estava foragida.

 

Na época do crime, conforme o MP, Tânia era casada com Everson Luís Cilian, padrasto de Andréa, e que também foi acusado de cometer o crime. Ele foi preso em 2022 e virou réu pelo assassinato em 2023.

 

Conforme a advogada do viúvo de Andréa, Everson Cilian vai a júri popular na próxima quarta-feira (15), no fórum de Campina Grande do Sul.

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