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Morte de Major Olímpio aumenta pressão por CPI da Covid

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 19 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

19/03/2021


Outros dois senadores já morreram em decorrência da Covid-19



A morte cerebral do senador Major Olímpio (PSL-SP), 58, aumentou a pressão pela instalação de uma CPI no Senado para investigar ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.


Outros dois senadores já morreram em decorrência da Covid-19 ou de complicações da doença. Os senadores José Maranhão (MDB-PB) e Arolde de Oliveira (PSD-RJ) morreram após serem infectados, respectivamente em fevereiro deste ano e em outubro do ano passado.


A morte cerebral de Major Olímpio causou comoção entre os senadores, com muitos deles chorando ao receberem a notícia. O senador era um crítico frequente das políticas do governo federal no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Era também um dos principais defensores da instalação da CPI da Covid para investigar as ações do governo.


“O último pedido do Olímpio no plenário do Senado foi esse, para que se instalasse a CPI. Quando o ministro Eduardo Pazuello esteve no Senado, o questionamento mais duro foi dele. Portanto a homenagem mais efetiva que poderíamos prestar seria investigar os responsáveis por estarmos perdendo tantas vidas”, afirmou o líder da oposição e autor do requerimento para a CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).


Na sessão mencionada pelo senador, Major Olímpio lembrou os outros dois senadores que morreram por causa da Covid e atacou duramente o “negacionismo” do Ministério da Saúde diante de Pazuello.


“Nossas orações de conforto aos familiares dos senadores Arolde de Oliveira e José Maranhão, que nós perdemos, e às mães dos senadores Renan Calheiros e Jayme Campos, que, de certa forma, são vítimas da irresponsabilidade, do negacionismo com que foi tratada a pandemia até então”, afirmou no plenário.


O requerimento para a instalação da CPI já conta com assinaturas suficientes para a sua abertura. A decisão final cabe ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).


Pacheco, por sua vez, vem defendendo uma atuação mais colaborativa com o governo federal, com soluções parlamentares para ampliar a compra de vacinas e o número de leitos de UTI.


Reiteradas vezes, o presidente do Senado tem afirmado que eventuais culpados vão ser julgados no futuro por seus atos, seja pelo Congresso Nacional ou pelo Judiciário. No entanto Pacheco afirma não ser o momento e disse nesta semana que a “solução não virá com a CPI”.


O Senado então instalou uma comissão técnica de acompanhamento da pandemia. A pressão deu mostras de ter diminuído um pouco mais nesta semana, com o anúncio do novo ministro da Saúde, o médico Marcelo Queiroga, em substituição a Pazuello.


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