top of page

Ministro diz que Fiocruz passa produzir insumo para vacina em agosto

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 9 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

09/04/2021


Atualmente, matéria-prima é importada da China



O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou nesta sexta-feira (9) a visita que fez nas instalações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de produção da vacina Oxford/AstraZeneca, no Rio de Janeiro. Queiroga afirmou que a previsão é de que em agosto a Fiocruz já consiga fazer a produção nacional do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção de uma vacina 100% brasileira.


“Hoje eu vi aqui a produção do IFA nacional. Acredito que no mês de agosto já tenhamos a produção nacional. Isso representa uma conquista nacional e dispensa a importação desse insumo”, disse o ministro


A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, também estava presenta no encontro e voltou a dizer que a vacina já com a matéria-prima brasileira deve chegar para a população em setembro.


Em fevereiro, o atraso no envio do insumo paralisou a produção do imunizante no Brasil e a instituição chegou a dizer que a demora atrasaria o cronograma de vacinação.


Ministério não tem 'vara de condão'

Ao ser perguntado se o Ministério da Saúde tem estratégias imediatas para acelerar a vacinação no país, Queiroga afirmou que a pasta não tem “vara de condão” para resolver os problemas.


“O ministério não tem ‘vara de condão’ para resolver todos os problemas. A gente trabalha todos os dias para trazer alternativas para a população brasileira”, afirmou Marcelo Queiroga.


Nesta sexta-feira (9), Goiânia e Curitiba interromperam a aplicação da 1ª dose do imunizante contra Covid-19 por falta de vacina.


Contato com outros países por vacinas

Marcelo Queiroga afirmou ainda que o cenário para compra de vacina "não é simples", mas que o Brasil está em contato com outros países. Segundo ele, o Ministério das Relações Exteriores mantém diálogo com China, Índia e Estados Unidos para adquirir os imunizantes.


“Nós temos uma expectativa da entrega de doses, que pode sofrer alterações. Por exemplo, se tiver um problema com o IFA que vem da China pode atrasar. A sociedade brasileira toda quer uma campanha de imunização eficiente e rápida, que possa trazer esperança para o povo. Mas não é simples. O cenário que vivemos no Brasil, não é só no Brasil. Tem problemas em outros países”, afirmou Queiroga.


“Nós temos duas indústrias aqui que produzem as vacinas, já é um grande alento. O ministério está muito empenhado. Através do Ministério das Relações Exteriores, temos conversado com embaixadores da China, da Índia, Estados Unidos e outras indústrias farmacêuticas para achar uma solução dentro de um prazo mais rápido”, completou o ministro,


Mudança na logística

Conforme o RJ1 mostrou, o ministro da Saúde afirmou que as vacinas produzidas na Fiocruz e que serão destinadas ao RJ não precisarão mais ser encaminhadas ao Governo Federal antes da distribuição. O objetivo é não interromper o cronograma de vacinação.


Antes, o procedimento adotado era o encaminhamento dos imunizantes para a União e, em seguida, a distribuição para os estados.


O Ministério da Saúde distribuiu na quinta-feira (8) mais de 4,4 milhões de doses de vacina contra Covid-19 aos estados e Distrito Federal. Cerca de 2,4 milhões foram produzidas pela Fiocruz.



Mortes por Covid

A agenda acontece dois dias depois da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovar um convite ao ministro para explicar a alta nas mortes por Covid no país.


Também foram convidados pela Câmara: Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde; e Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União.

Comments


Últimas Notícias

bottom of page