Mestre Pop volta à Câmara no lugar de Eder Borges
- JORNALE
- 6 de jun. de 2022
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06/06/2022
Suplente assumiu a vaga após a cassação

“Nunca fui bom de discurso, até preparei algo para ler, mas não vou, vou continuar o Mestre Pop [espontâneo]. Quero agradecer aos curitibanos que confiaram seu voto em mim [há dois anos], naquele momento difícil da pandemia, quando não podíamos visitar o nosso eleitorado, logo eu que sempre fui do corpo a corpo, que a questão digital nunca foi o meu mundo. Quero estender [nesta legislatura] meu trabalho à periferia, às regiões desassistidas de Curitiba. Temos que descentralizar as políticas públicas para haver saúde, educação, arte e esporte perto daqueles que precisam”, disse Mestre Pop (PSD), nesta segunda-feira (6), após ser empossado para seu terceiro mandato de vereador na Câmara Municipal de Curitiba (CMC).
Mestre Pop retorna para a CMC por ser o primeiro suplente do Partido Social Democrático (PSD), na vaga aberta com a saída do vereador Eder Borges, que teve a perda do mandato determinada pela Mesa Diretora após o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) certificar que Borges teve os direitos políticos suspensos em consequência de condenação transitada em julgado. A posse aconteceu graças ao desembargador Luiz Taro Oyama, da 4ª Vara de Fazenda Pública do TJ-PR, que recepcionou apelação da CMC no sentido de reverter uma liminar concedida a Borges por um juiz substituto da 4ª Vara. Com isso, o Legislativo pôde dar posse a Pop dentro dos prazos regimentais e em respeito à Lei Orgânica do Município.
Natural de Plautino Soares (MG), Adilson Alves Leandro - o Mestre Pop - tem 53 anos de idade e começou na vida pública no bairro Campo de Santana, liderando demandas da comunidade Rio Bonito. Em paralelo, construiu uma carreira como desportista, presidindo a Federação Paranaense de Capoeira. Na política, foi assessor parlamentar de Stephanes Júnior na Assembleia Legislativa do Paraná e de Ratinho Júnior na Câmara dos Deputados. Ele já foi vereador de Curitiba por oito anos, de 2013 a 2020, nas 16ª e 17ª legislaturas.
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