Mais uma mulher afirma ter sido assediada por Rogério Caboclo
- JORNALE
- 10 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
09/08/2021
Ex-funcionária da CBF diz ao Ministério Público que sofreu assédio

Mais uma mulher afirma ter sido vítima de assédio sexual e moral de Rogério Caboclo. Em depoimento prestado ao Ministério Público do Rio de Janeiro, no mês passado, uma ex-funcionária da CBF declarou que foi assediada pelo dirigente, afastado do cargo de presidente da entidade.
Não se trata de uma nova denúncia. O depoimento foi prestado na investigação do caso de outra funcionária que denunciou Caboclo por assédio sexual e moral.
A defesa de Rogério Caboclo afirma "que ele não cometeu crime de assédio contra nenhuma funcionária da entidade".
No dia 4 de junho, uma funcionária denunciou Caboclo à Comissão de Ética da CBF. Dois dias depois, o dirigente foi afastado da presidência – primeiro por 30 dias, depois por mais 60.
Na mesma semana em que Caboclo foi afastado, o Ministério Público abriu uma investigação sobre o caso, em que foram tomados diversos depoimentos – dois deles de mulheres que afirmam terem sido assediadas pelo dirigente.
Caboclo tem dito que é vítima de um complô liderado por Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF e seu ex-aliado.
Na semana passada, a Justiça determinou medidas cautelares contra Caboclo: ele não pode ir à sede da CBF nem tentar contato com testemunhas do caso – quatro diretores da CBF e duas ex-funcionárias. Essa decisão é válida até o dia 26 de agosto, data para a qual foi marcada a primeira audiência do caso.
A Justiça também entendeu serem válidas as gravações feitas pela funcionária e anexadas à investigação do MP. Um dos áudios foi revelado pelo "Fantástico" no dia 6 de junho. Numa conversa na sala da presidência da CBF, Rogério Caboclo pergunta à funcionária se ela "se masturba?"
Comments