06/06/2024
Vazamentos, desvios e erros de medição interferem, segundo estudo
Estudo do Instituto Trata Brasil divulgado nesta quarta-feira (5) aponta que, no Paraná, mais de um terço (35,7%) de toda a água tratada foi perdida antes de chegar às residências em 2022, ano mais recente com dados disponibilizados.
Isso significa que, diariamente, em média, o volume de água perdido é suficiente para encher 305 piscinas olímpicas.
O resultado é a diferença entre a quantidade de água tratada pela companhia em comparação com o que chega na torneira do cidadão.
Em todo o país, a porcentagem de desperdício de água é um pouco maior que a paranaense: 37,78%. O índice caiu de um ano a outro - em 2021, a perda havia sido de 40,3%.
Em contrapartida, no Paraná o índice aumentou, passando de 33,75% em 2021 para 35,7% em 2022.
Tanto no estado, quanto no país os percentuais estão longe do estabelecido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) como aceitável, que é de 25%.
Há uma portaria da pasta que diz que o Brasil tem até 2034 para atingir esse índice, e no Paraná o Governo do Estado divulgou um decreto em que se compromete a alcançar o mesmo resultado, no mesmo período.
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) possui sensores espalhados por Curitiba e região metropolitana que alertam sobre indícios de vazamentos.
Os dados são acompanhados em tempo real em uma central de monitoramento.
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