22/03/2024
Jovem foi condenada a mais de seis anos por participação na morte do jogador Daniel

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou nesta sexta-feira (22) o pedido da defesa de Allana Brittes para que ela recorra em liberdade. A jovem foi condenada a mais de seis anos e cinco meses de prisão em regime fechado por fraude processual, corrupção de menores e coação durante a investigação do assassinato do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas.
O julgamento de Allana e outros seis réus iniciou na segunda-feira (18) e durou três dias. Na quarta-feira (20), a jovem saiu presa do Tribunal do Júri.
Daniel foi encontrado morto em outubro de 2018, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Ele estava parcialmente degolado e com o órgão genital cortado, segundo a polícia.
O pai de Allana, Edison Brittes, foi condenado a 42 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado; e a mãe dela, Cristiana Brittes, a seis meses de detenção por fraude processual e corrupção de menores.
Allana Emilly Brittes foi condenada a 6 anos, 5 meses e 6 dias de reclusão (regime fechado) e 9 meses e 10 dias de detenção.
Na decisão que negou a liberdade à jovem, a desembargadora substituta Elizabeth de Fátima Nogueira destacou que Allana foi condenada por crimes graves.
"Está condenada por crimes graves, que geraram intenso clamor social, abalo à ordem pública e que alcançaram elevada repercussão, bastando acessar as redes sociais, inclusive em âmbito nacional, contando com intensa cobertura da mídia, evidenciando a justeza da medida imposta à paciente; evidente que necessária a garantia da ordem pública, não fosse do prestígio à atividade policial e judiciária, em resposta e conforto aos familiares da vítima, cruelmente assassinada em delito no qual a priori indiretamente envolvida a paciente", diz trecho do documento.
Em nota, a defesa da família Brittes disse considerar a dosimetria da pena de Allana "ilegal" e afirmou que pretende recorrer da sentença, em todas as instâncias.
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