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Justiça autoriza a retomada de ações da operação Quadro Negro

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 18 de dez. de 2020
  • 2 min de leitura

18/12/2020


Ex-governador Beto Richa é acusado de desvios na educação



A 9ª Vara Criminal de Curitiba autorizou a retomada do andamento de dois processos da Operação Quadro Negro, que investiga o desvio de pelo menos R$ 20 milhões que deveriam ter sido usados em construções e reformas de escolas públicas no Paraná. A decisão, atende pedido do Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Curitiba do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).


O trâmite dos procedimentos estava suspenso para análise de competência – a defesa dos acusados – entre eles o ex-governador Beto Richa (PSDB) – alegava que a que a jurisdição era da Justiça Eleitoral, em razão da necessidade de se averiguar possível existência de delito eleitoral. Porém, o Tribunal Regional Eleitoral, acatando manifestação do MP, apresentou entendimento diverso e devolveu os processos para a Justiça Estadual paranaense.


Nove pessoas são denunciadas nos dois processos, entre elas Richa. Na mesma decisão que autorizou a retomada do andamento dos processos, a Justiça já agendou as datas para as audiências de instrução e julgamento durante as quais serão ouvidas tanto as testemunhas arroladas pelo Ministério Público como pela defesa dos acusados. Todas as audiências deverão ocorrer de forma virtual, em função das medidas sanitárias definidas para controle da pandemia de Covid-19. A primeira está agendada para o dia 9 de fevereiro de 2021, a partir das 13 horas.


Em março deste ano, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) havia acatado pedido da defesa do ex-governador tucano para que os processos da Quadro Negro fossem encaminhados para a Justiça Eleitoral. A estratégia dos advogados do tucano é motivada pelo fato de que as penas para crimes eleitorais são mais brandas. Richa é réu nas ações por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.

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