06/09/2024
Em abril de 2022, mais de 30 criminosos armados agrediram funcionários, incendiaram veículos e usaram pedestres como escudo humano
A Justiça aceitou a denúncia contra três homens suspeitos de participar do mega-assalto a uma transportadora de valores de Guarapuava, na região central do Paraná, que resultou na morte de um policial militar. Com isso, eles se tornaram réus pelos crimes de latrocínio – que é o roubo seguido de morte –, sequestro, dano ao patrimônio público, porte ilegal de arma de uso restrito, receptação, incêndio e organização criminosa.
O assalto à transportadora foi em 17 de abril de 2022. Na época, mais de 30 criminosos fortemente armados executaram um ataque no modelo conhecido como "novo cangaço" à empresa e à sede do 16º Batalhão de Polícia Militar.
Funcionários da empresa foram agredidos, motoristas que circulavam nas proximidades foram feitos de reféns e usados como escudo na fuga. Os criminosos também incendiaram seis veículos, incluindo caminhões, em pontos de acesso à cidade, para dificultar a ação policial.
Até o momento, 27 pessoas foram denunciadas e oito foram condenadas na Justiça. As penas somam quase 400 anos de prisão.
Dos suspeitos que tiveram a denúncia aceita nesta semana, dois estão presos e um está foragido.
Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), dois foram identificados durante as investigações policiais e o terceiro após ter o perfil genético incluído no Banco Nacional de Perfis Genéticos do Instituto de Criminalística de São Paulo.
Foto: Reprodução
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