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Justiça aceita denúncia e policial penal vira réu pela morte de petista

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 21 de jul. de 2022
  • 1 min de leitura

20/07/2022


Decisão foi anunciada nesta quarta-feira em Foz do Iguaçu



O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, acatou ontem denúncia do Ministério Público que acusa o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho por homicídio duplamente qualificado com motivo fútil e perigo comum, pelo assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, no último dia 9. Guaranho invadiu a festa de aniversário de 50 anos de Arruda que tinha como temática o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e matou o guarda municipal.

Os promotores admitiram que o crime teve motivação política, mas não apontaram a prática de crime de ódio por essa razão alegando que isso não está previsto em lei. "Nós entendemos que, em razão desse antagonismo de preferência político-partidária, o crime foi praticado por motivo fútil", apontou o promotor. "Embora a gente reconheça a motivação política dele (Guaranho), em razão dessa divergência no campo político-partidário —isso é evidente, está mais do que claro—, nós não temos de outro lado a lesão ao bem jurídico específico q é o Estado como ente político (...) A conduta do Guaranho atinge outro bem jurídico que é a vida, e não o Estado como um ente político", disse Mendonça.

Na decisão, o juiz concluiu que a denúncia atende aos requisitos do Código de Processo Penal e deu prazo de dez dias para que Guaranho apresente sua defesa. O policial penal segue internado em um hospital de Foz.

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