27/09/2024
Alan Miller foi executado nesta quinta-feira (26) no Alabama
O Alabama executou um prisioneiro pelo método de asfixia por gás nitrogênio nesta quinta-feira (26), o segundo caso do tipo na história nos EUA. O estado utilizou o novo procedimento pela primeira vez em execução realizada em janeiro.
Na asfixia por nitrogênio sofrida por Alan Miller, de 59 anos, nesta quinta, uma máscara foi colocada sobre a cabeça do preso, forçando a inalar nitrogênio puro. O método é controverso e foi condenado pela ONU quando a primeira morte com o método ocorreu, em janeiro. Segundo especialistas do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU), a asfixia por nitrogênio violaria a proibição de tortura e de outras penas cruéis, desumanas ou degradantes.
Miller sobreviveu a uma tentativa de execução por injeção letal em 2022, que não deu certo porque enfermeiras não conseguiram encontrar uma veia do prisioneiro após mais de uma hora tentando.
Miller foi sentenciado à morte após ser condenado por matar três homens durante tiroteios consecutivos no local de trabalho em 1999.
Alan Miller foi o último dos cinco prisioneiros nos EUA que foram executados no intervalo de uma semana. O número é anormal e desafia uma tendência de anos de declínio, tanto no uso quanto no apoio à pena de morte.
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