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Guarda-vidas registram au7mento de 900% de acidentes com águas-vivas no Paraná

05/01/2025


Bombeiros orientam sobre primeiros procedimentos a serem adotados



O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) registra aumento de mais de 900% nos casos de queimaduras por águas-vivas e caravelas no litoral do estado e reforça orientações a banhistas. O dado refere-se ao período de 14 de dezembro de 2024 a 3 de janeiro de 2025, comparado ao mesmo intervalo do ano anterior.


De acordo com a capitã Tamires Pereira, não há como prevenir a presença de águas-vivas e caravelas, pois esses animais estão em seu ambiente natural. "Os cuidados que podemos adotar são minimizar a área de contato, utilizando roupas de proteção como lycra de manga comprida e calções, além de evitar o banho de mar para crianças, idosos e pessoas alérgicas em momentos de maior incidência", orienta a capitã.


A diferença entre águas-vivas e caravelas é perceptível tanto pelo aspecto visual quanto pelo tipo de lesão. As águas-vivas são transparentes e difíceis de serem vistas, enquanto as caravelas flutuam na superfície e apresentam formato semelhante a pequenos balões. Enquanto as queimaduras das águas-vivas são leves e deixam marcas arredondadas, as caravelas provocam lesões mais intensas em forma de filamentos. Identificar o causador do acidente ajuda no atendimento inicial.


Corpo de Bombeiros Militar do Paraná salva jovem vítima de afogamento no Litoral

Em casos de queimaduras, deve-se sair imediatamente do mar, evitar coçar a área afetada e lavar abundantemente com água salgada. A orientação é procurar o posto de guarda-vidas mais próximo, onde os profissionais estão preparados para aplicar vinagre no local da queimadura, aliviando o desconforto.


Com postos distribuídos ao longo do litoral, o Corpo de Bombeiros está equipado para prestar o suporte necessário e encaminhar os casos mais críticos aos hospitais. “Esse atendimento inicial pode prevenir complicações e garantir que a vítima aproveite o restante do dia com segurança”, destaca a capitã Tamires.


Para os casos mais graves, em que a vítima apresenta sintomas como náuseas, dor de cabeça ou dificuldade respiratória, é essencial buscar atendimento médico.

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