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Governadora de SC nomeia tucanos e tenta aproximação com conservadores

  • admjornale
  • 28 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

28/04/2021

Depois de dar cargos a esquerdistas, governadora interina Daniela Reihner nomeia quadros do PSDB ao mesmo tempo busca apoio de bolsonaristas com indicação de conservador


A governadora interina de Santa Catarina, Daniela Reihner (sem partido), nomeou dois nomes de indicação do PSDB para cargos do alto escalão do governo. O empresário Mané Ferrari, presidente da Santur, principal órgão estadual oficial de turismo, foi exonerado. Para o cargo, foi nomeado Eduardo Loch, ligado ao setor de eventos e vinculado aos tucanos.

Na Fundação Catarinense de Cultura, a presidente Valdezia da Silva foi exonerada e em seu lugar nomeada a museóloga Dolores Tomazeli, servidora de carreira do órgão. A nova presidente é do PSDB de Joinville.

Joinville também poderá contemplar um conservador no alto escalão do governo estadual, na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Eduardo Zimmerman, servidor de carreira do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina, poderá ser o escolhido para chefiar a pasta.

De perfil conservador, Zimmerman é um notório apoiador do presidente Jair Bolsonaro e foi candidato a prefeito de Joinville pelo PTC nas eleições de 2020. Além do perfil técnico e por ter sido secretário-executivo do Meio Ambiente entre fevereiro de 2015 a janeiro de 2019, ele também foi coordenador-geral de Gestão na Secretaria Nacional da Juventude no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos da gestão de Damares Alves.


A nomeação de Eduardo Zimmerman seria uma sinalização de Reihner para contemplar os conservadores e, ao mesmo tempo, atender a uma admissão técnica, tendo em vista o currículo de Zimmerman, que também inclui uma especialização em controle público pelo Instituto de Contas do Tribunal de Contas do Estado e uma recente aprovação para um mestrado em economia na UFPR. A governadora tem sido fortemente criticada por ter nomeado petistas e tucanos para o seu governo.

Daniela Reihner está na chefia do governo desde o fim de março devido ao segundo afastamento do governador Carlos Moisés (PSL), que deixou o governo pelo prazo de 120 dias. O segundo pedido de impeachment está relacionado à compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões com dispensa de licitação, feita no início da pandemia da Covid-19.

Já o primeiro pedido tratava sobre a suspeita de crime de responsabilidade após o aumento salarial dos procuradores do estado e o governador foi absolvido por 6 votos a 3 em 27 de novembro de 2020.

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