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Força-tarefa destrói 105 toneladas de cigarros ilegais

03/12/2020


Apreensões foram realizadas no Paraná e Mato Grosso do Sul



Nesta quinta-feira, 3 de dezembro, uma força-tarefa coordenada pela Receita Federal, com apoio do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), iniciou a destruição de mais de 75 milhões de unidades de cigarros contrabandeados, apreendidos ao longo do ano no Mato Grosso do Sul e no Paraná.


A carga, avaliada em cerca de R$ 18,75 milhões, foi transportada em sete carretas - quatro partiram de Mundo Novo (MS), com 81,2 toneladas, e outras três saíram de Guaíra (PR), com 23,8 toneladas - até a unidade da Receita Federal de Foz do Iguaçu (PR), que conta com equipamento específico para a eliminação de grandes quantidades de cigarros, sem causar prejuízo ao meio ambiente.


"A Receita Federal tem trabalhado no estabelecimento de parcerias para que as mercadorias que devam sofrer um processo de destruição, como o caso dos cigarros ilícitos, tenham uma destinação ambientalmente correta e com mínimo impacto financeiro aos cofres públicos.", afirma Hipólito Caplan, Auditor Fiscal e delegado adjunto da Alfândega de Foz do Iguaçu/PR. "Essas parcerias tem sido aprimoradas e nos levado a estender seus benefícios a um número cada vez maior de localidades, exercendo assim o importante papel da instituição de proteção da sociedade contra produtos prejudiciais aos cidadãos e à economia do País", complementou.


Segundo dados da Receita Federal, apenas entre 2019 e 2020, o prejuízo para o crime organizado com as apreensões de cigarros ilegais ultrapassou R$ 2 bilhões, um dinheiro que deixa de ser usado principalmente na compra de armas e no tráfico de drogas. No mesmo período foram destruídas mais de 12 mil toneladas de cigarros do crime, resultado de mais de 400 milhões de maços apreendidos. Ainda assim, o produto lidera o ranking do contrabando no Brasil.


Para se ter uma ideia, do valor total de mercadorias apreendidas de janeiro a outubro deste ano - que ultrapassa R$ 2,6 bilhões, mais de R$ 1 bilhão é em cigarros do crime, o equivalente a 38,42% do valor total. O cigarro do crime é justamente o produto mais apreendido no país. O segundo item, os eletro eletrônicos, respondem por 9,48% do valor das apreensões.


"Essa inundação de cigarros ilegais mina os cofres públicos. O Brasil perde aproximadamente R$ 12 bilhões anualmente em arrecadação de impostos, o que gera prejuízos em cascata em toda a economia nacional. Do combate ao contrabando, às ações de destruição de cigarros, tudo o que for feito para frear essa prática criminosa é de grande importância para o Brasil", afirma Edson Vismona, presidente do FNCP.


Esta é a quinta ação de destruição de cigarros ilegais realizada em 2020 com o apoio do FNCP. A operação contribuirá para liberar espaço físico nos depósitos das Receitas do Mato Grosso do Sul e do Paraná, possibilitando a intensificação das ações de repressão e combate ao crime organizado.

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