top of page

Flexibilização da política de Covid zero na China pode beneficiar economia global

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 5 de dez. de 2022
  • 2 min de leitura

05/12/2022


Governo chinês passou a flexibilizar suas medidas de contingência




Após meses de confinamento da população em diversas cidades da China, o governo do país começou a flexibilizar – mesmo que pouco – a política de tolerância zero contra a Covid-19. As mudanças chegam em um momento de tensão na região, com uma série de manifestações contra o confinamento.


Estabelecimentos reabriram e as exigências para a circulação de pessoas pelas cidades estão mais brandas, o que mexe diretamente com o funcionamento da economia local. Mas os impactos da política de Covid zero vão além das fronteiras chinesas e se espalham por todo o mundo – inclusive o Brasil.


Desde os primeiros sinais de que o governo chinês liberaria a circulação, os mercados financeiros globais reagiram positivamente, conforme aumentam as expectativas de que a economia da China vai voltar a crescer de forma mais robusta.


As restrições afetam a oferta

Simone Pasianotto, economista chefe da Reag Investimentos, explica que as restrições de circulação na China afetam diversos pontos importantes da economia.


O primeiro é sob a ótica da oferta. Com o bloqueio de diversas cidades – inclusive algumas muito importantes, como Pequim, a capital do país, e Xangai, o coração financeiro da região –, a produção de diversos produtos foi comprometida.


A Apple, por exemplo, anunciou no começo de novembro o atraso na produção de milhares de aparelhos celulares das linhas iPhone 14 e iPhone 14 Pro. Uma das principais fábricas da gigante da tecnologia fica em Zhengzhou que, após uma nova alta no número de casos de Covid voltou a ficar em confinamento.


Com problemas na oferta dos mais variados produtos, que são distribuídos ao redor de todo o mundo, os preços começam a subir. É um dos principais ingredientes para a inflação, comenta Simone.


Essa pressão inflacionária, junto a todas as outras consequências da pandemia em outros países e os efeitos da guerra na Ucrânia, contribuem para que economias (sobretudo as desenvolvidas) continuem a elevar suas taxas de juros, para tentar frear a alta de preços.

コメント


Últimas Notícias

bottom of page