07/04/2024
Mais de 200 mil pessoas acompanharam as diversificadas apresentações
Entre as marcas deixadas no público da 32ª edição do Festival de Curitiba estão principalmente a diversidade e a representatividade das centenas de apresentações.
Foi a mais diversa edição do Festival, com espetáculos de todas as regiões do Brasil, com destaque para o Norte, com a produção da Amazônia conquistando pela primeira vez o Sul do país, como na abertura, com o Boi Caprichoso e o Boi Garantido, do Festival de Parintins. Também participaram artistas de companhias de teatro da Argentina, Peru, Chile e Bolívia.
Nos últimos 13 dias foram mais de 300 espetáculos espalhados pela capital e Região Metropolitana. Este domingo (7) é o último dia do evento, e ainda há atrações disponíveis.
Criado em 1992, ele é o maior e mais tradicional evento de artes cênicas da América Latina, mas que também inclui outras áreas como a música e a gastronomia em uma programação robusta.
Com público de 200 mil pessoas em mais de 300 atrações, das quais 100 foram gratuitas, o evento orçado em R$ 10 milhões atraiu cerca de 2.000 profissionais da cultura, além de ter gerado 2.000 empregos diretamente.
A 32ª edição ocupou 50 espaços não só de Curitiba, como também de municípios vizinhos como Araucária, Campo Largo, São José dos Pinhais, Campina Grande do Sul e Pinhais. O Festival de Curitiba acaba de fechar o patrocínio com a Petrobras para as próximas três edições.
Leandro Knophfolz, idealizador e diretor do Festival de Curitiba, celebrou a potência da 32ª edição do evento. “Mais uma vez o Festival foi para todos: envolvemos a sociedade, entendemos o momento atual, trouxemos tendências, entramos no cotidiano e nas conversas da cidade. Chegar à 32ª edições com esse vigor, força e jovialidade, acredito que é um diferencial”, afirmou Leandro, antes de completar: “O Festival de Curitiba é feito por todos e para todos”.
O executivo ainda destacou o novo patrocinador principal nos próximos três anos. “O patrocínio da Petrobras dá uma garantia, uma tranquilidade para a gente poder buscar outros. E nos dá fôlego, antecedência para fazer um festival deste tamanho.”
No humor, o Risorama, sob curadoria de Diogo Portugal, celebrou 20 anos de história com velhos e novos nomes do stand-up e bilheteria esgotada nas oito sessões. E o Gastronomix misturou sabores e sons com chefes renomados e artistas musicais.
O Festival de Curitiba segue como grande impulsionador da economia criativa não só no Paraná, mas em todo o país, já que funciona como vitrine catalisadora de futuros negócios na área. Durante dois dias o evento promoveu oportunidades de negócios para companhias de teatro, a criação de conexões entre os participantes e a expectativa real de gerar grande faturamento em novos negócios da cultura.
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