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Falso Pai de santo é condenado a 79 anos de prisão por estupro

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 12 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

12/02/2021


Homem praticava abusos no bairro do Pinheirinho



A Promotoria de Infrações Penais Contra Crianças, Adolescentes e Idosos de Curitiba do Ministério Público do Paraná (MPPR) obteve a condenação de um homem denunciado por estupro, violação sexual mediante fraude, charlatanismo, sequestro, cárcere privado e redução à condição análoga à de escravo. Ele foi sentenciado a reclusão em regime fechado por 79 anos, 6 meses e 20 dias e a 3 meses de detenção, além de multa. O réu se aproveitava se dizia pai de santo para cometer os crimes em uma casa que fica no bairro Pinheirinho, em Curitiba.


Segundo as investigações, os estupros aconteciam durante supostos rituais religiosos, sendo que as vítimas admitiam os abusos em troca de cura. Além disso, à época das prisões, a Polícia Civil disse que o homem prometia para as vítimas proteção espiritual, saúde e recursos financeiros em troca de trabalho. O Ministério Público afirmou que uma das vítimas chegou a ficar grávida do pai de santo.


A denúncia cita quatro vítimas, uma delas com 15 anos na época dos fatos, praticados em 2019. Sob o pretexto de realizar rituais, o criminoso se valia do contexto religioso para submeter as mulheres a práticas sexuais, além de impor situações de tortura e condição análoga ao trabalho escravo. No caso da esposa do pai de santo, também ré no processo, o MPPR requereu a absolvição, por falta de provas que demonstrassem dolo na sua conduta.


A condenação foi proferida nesta semana, em 10 de fevereiro, pelo Juízo da Vara de Infrações Penais Contra Crianças, Adolescentes e Idosos de Curitiba. O processo tramita sob sigilo, para proteção das vítimas. O homem está preso desde o ano passado e segue detido. Cabe recurso da decisão.

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