Ex-miss do Paraná é acusada de racismo em Santa Catarina
- admjornale
- 16 de jan. de 2023
- 2 min de leitura
16/01/2023
Mulher reclamou ao ser atendida por um negro em hotel no centro de Balneário Camboriú

Uma ocorrência de racismo foi registrada na noite do último sábado (14), em Balneário Camboriú, no Litoral de Santa Catarina. O recepcionista do hotel Rieger, Edinis Ronaldo Aranha Martins, de 25 anos, relatou que sofreu racismo e denunciou o fato praticado pela jornalista e ex-miss Paraná, Mônica Gulin, no seu local de trabalho, na região central de BC. Após essa situação, Mônica desativou as suas redes sociais.
Edinis chamou a Polícia Militar e registrou um crime em boletim de ocorrência. Ele ainda explicou que vai entrar uma ação na Justiça e levar o caso adiante. Segundo ele disse, Mônica chegou ao hotel, acompanhada do namorado, um turista norte-americano. Ao solicitar a sua reserva no hotel, a cliente quis fazer o pagamento utilizando um cartão de terceiros, o que é proibido pelas regras internas da empresa administradora do hotel.
“Ao ser informada que o hotel não aceita cartão de terceiros, ela começou a insultar o recepcionista em inglês conversando com o namorado e pensando que a gente não iria entender. A princípio ela não queria que eu atendesse por ser negro”, disse Edinis. Ainda segundo o recepcionista, ele percebia o preconceito pelo tom com que a mulher direcionava, porém para seguir com o check-in, a agressora ligou para o titular do cartão que ela usava.
“Aí ela comentou em voz alta: ‘Estou sendo atendida por pessoas negras’, cometendo o crime de injúria racial. Na discussão, chamei ela de racista, já que ela proferiu as agressões verbais na frentes de outros colegas de trabalho. Tanto eu como meus colegas e os hóspedes ficaram consternados com a situação”, relatou.
No registro do boletim de ocorrência, o recepcionista disse que foi atacado diretamente. “Diante da negativa dos funcionários em aceitar cartão de terceiros, a senhora Mônica ligou para o proprietário do cartão e logo lhe ofendeu dizendo que o hotel era uma porcaria e que estava sendo atendida por um negro, usando tons de racismo”, diz o documento.
Quando a Polícia foi acionada, a mulher agressora pediu para que não fosse chamada a PM e fugiu do local acompanhada pelo namorado.
Foto: Divulgação
Comments