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Equipes da Copel chegam de barco a áreas alagadas

13/10/2023


Caso as cheias avancem em alguns pontos, a companhia precisará desligar a energia



Chuvas ainda não cessaram e dificultam o acesso de equipes da Copel a áreas alagadas que estão sem energia elétrica. O Centro-Sul do Estado é a região que apresenta mais dificuldade de acesso devido a alagamentos. No momento, 14,7 mil unidades consumidoras estão sem energia na região, e 536 serviços em aberto.


Em União da Vitória e em Porto União, cidade de Santa Catarina também atendida pela Copel, eletricistas estão usando barcos para chegar a alguns locais. No entanto, caso as cheias avancem em alguns pontos nestas cidades, a companhia precisará desligar a energia por risco de choque elétrico.


VAZÕES DAS USINAS - A Copel informa que, em virtude das chuvas registradas neste feriado em diversos pontos do Estado, as vazões nos rios onde a empresa opera usinas hidrelétricas continuam subindo e os vertedouros das barragens seguirão abertos para manter as represas em níveis seguros de operação.


No rio Iguaçu existem seis grandes usinas hidrelétricas - três operadas pela Copel. Na região centro-sul do Estado, onde estão as usinas Gov. Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia) e Gov. Ney Braga (Segredo), desde a madrugada deste dia 12, o acumulado de chuvas chegou a valores da ordem de 100 mm, bem acima do apontado nas previsões.


Diante desse cenário, em Foz do Areia, a Copel está mantendo a geração de energia em potência máxima e abriu todas as comportas do vertedouro – assim, a quantidade de água que está sendo liberada rio abaixo é equivalente ao volume que está chegando no reservatório – estratégia que evita agravar os alagamentos rio acima, na região de União da Vitória.


A segunda usina da cascata, Segredo, também está gerando mais energia e aumentou o vertimento, mantendo o reservatório próximo de 95% de armazenamento. Na região sudoeste do Paraná, a usina Salto Caxias, também aumentou o vertimento neste feriado.


As chuvas intensas no alto e médio Iguaçu e a consequente elevação das vazões em toda a bacia deve levar também ao aumento do volume de água que chega às Cataratas, em Foz do Iguaçu. Ao meio-dia desta quinta (12), a vazão estava próxima de 6 milhões de litros por segundo, mas há previsão desse número chegar a cerca de 11 milhões de litros por segundo nas próximas horas. A vazão média histórica nas Cataratas é de 1,5 milhão de litros por segundo.


A Usina Gov. Jayme Canet Jr (Mauá), localizada no rio Tibagi, e a represa do Capivari que alimenta a Usina Gov. Parigot de Souza – seguem com comportas abertas.

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