17/09/2024
Candidato propõe aluguel social permanente e mais vagas em comunidades terapêuticas

Eduardo Pimentel (PSD), candidato à Prefeitura de Curitiba, vai avançar no trabalho de resgate das pessoas em situação de rua, iniciado há oito anos por ele e o prefeito Rafael Greca. Ele propõe o aluguel social permanente, que permitirá o acesso de pessoas em situação crônica de rua a uma moradia segura, individual, e integrada à comunidade. Além disso, o candidato vai abrir duas novas unidades da FAS SOS e abrir mais vagas em comunidades terapêuticas.
“A população em situação de rua é, sem dúvida, um dos maiores desafios sociais em todo o mundo, uma realidade em Tóquio, São Francisco, Paris, São Paulo e muitas outras cidades e que, aqui em Curitiba, estamos enfrentando de frente. Este desafio será uma das prioridades no meu governo”, diz.
Baseado no modelo Housing First, que surgiu nos Estados Unidos e que foi adaptado em vários países, o aluguel social permanente, permitirá o acesso de pessoas em situação crônica de rua (mais de cinco anos na rua, uso abusivo de álcool e outras drogas e com transtorno mental) a uma moradia por um período de seis meses a dois anos.
“É o acolhimento, o acompanhamento terapêutico, ajuda para moradia e inserção no mercado de trabalho. Queremos que a população em situação de rua tenha a chance de ter uma vida digna” diz.
Eduardo, com o número 55, é candidato pela coligação Curitiba Amor e Inovação, formada pelos partidos PSD, Podemos, Republicanos, PL, MDB, Novo, Avante e PRTB.
Alcoolismo, drogas, desemprego e perda de moradia são fatores que colaboram para o crescimento da população em situação de rua. Eduardo vai desenvolver programas e reestruturar a atual Rede de Proteção Social de Curitiba para que essa parcela de cidadãos deixe de viver em exclusão social e recupere sua dignidade.
Além do aluguel social permanente, seu programa de governo prevê a criação da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, a implantação de mais dois FAS SOS, três Centros POP, ampliação do programa Família Acolhedora e ainda destinação de vagas em empresas contratadas pela Prefeitura para pessoas em situação de rua.
De acordo com ele, é preciso fazer que a pessoa em situação de rua, muitas vezes vítima de violência, problema de saúde mental, dependência química ou abandono, tenha condição de recuperar sua independência. A ideia é estabelecer uma ação integrada, em várias frentes, como ação social, saúde, educação, segurança alimentar, capacitação, geração de emprego e renda e habitação transitória.
Segundo ele, o trabalho começa pelo diagnóstico, tratamento e encaminhamento a unidades terapêuticas ampliadas; resgate da dignidade e emancipação, com garantia de moradia, a oferta de qualificação profissional remunerada e geração de emprego.
Comments