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Decisão da Meta aproxima Zuckerberg e Trump

08/01/2025


Chefão da Meta, dona do Instagram e do Facebook, disse que empresa vai acabar com sistemas de checadores de fatos


(Estadão Conteúdo)



A decisão da Meta de dispensar checadores de fatos no Instagram e no Facebook é mais um passo na reaproximação da empresa de Mark Zuckerberg com Donald Trump, que assumirá um novo mandato como presidente dos Estados Unidos no próximo dia 20.


A Meta deixará de contar com jornalistas para usar um sistema em que o conteúdo é revisado pelos próprios usuários. O modelo é parecido com as Notas da Comunidade do X, plataforma de Elon Musk, apoiador e integrante do novo governo de Trump.


O chefão da Meta disse na terça-feira (7) que esse é o momento da Meta "voltar às nossas raízes em torno da liberdade de expressão" e que a empresa vai trabalhar com Trump para impedir a "censura" de outros países contra companhias americanas.


Ele também declarou que o Instagram e o Facebook vão sugerir mais conteúdo político aos usuários. "Parece que estamos em uma nova era agora. E estamos começando a receber feedback de que as pessoas querem ver esse conteúdo novamente", afirmou.


O anúncio desta terça indica que a Meta vai:


Substituir checadores de fatos por Notas da Comunidade, em que o conteúdo é analisado pelos usuários, e não por jornalistas;

Reduzir a moderação em postagens sobre temas como imigração e gênero – a empresa vai permitir relacionar orientação sexual a doença mental, por exemplo;

Afrouxar filtros de moderação para focar apenas no que a Meta considera como violações graves ou severas – no caso de violações leves, a empresa só vai analisar se alguém denunciar o conteúdo;

Mostrar mais conteúdo político novamente, depois de reduzir sugestões desse tipo de conteúdo no passado;

Transferir sua equipe de moderação de conteúdo da Califórnia para o Texas, em uma tentativa de reduzir as preocupações com o viés político de seus moderadores.

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