31/05/2024
Capital paranaense só ficou atrás de São Paulo em avaliação internacional
Pelo quarto ano consecutivo, Curitiba é a segunda melhor cidade do Brasil para startups, segundo avaliação do Global Startup Ecosystem Index Report (GSEI) 2024, divulgado nesta quinta-feira (30) em evento online global transmitido de Israel.
O relatório mundial, feito pelo instituto israelense StartupBlink, analisa 1 mil cidades de 100 países do mundo, avaliando o número de startups, a qualidade delas e o ambiente de negócios.
Entre os municípios brasileiros avaliados, São Paulo ficou com o primeiro lugar, seguido de Curitiba (2º lugar) e Rio de Janeiro (3º).
Globalmente, Curitiba, cidade do ecossistema de inovação Vale do Pinhão, subiu três posições no Startup Ecosystem Index Report 2024 em relação ao ano passado: está no 137° lugar.
O primeiro lugar global do GSEI 2024 é da cidade de São Francisco (Califórnia, EUA), no Vale do Silício, seguido de Nova Iorque (EUA) e Londres (Inglaterra). Na América do Sul, Curitiba ficou com a 5ª posição, atrás de São Paulo, Bogotá, Santiago e Buenos Aires.
O relatório destaca o crescimento consistente de Curitiba no ranking nos últimos quatro anos: além de chegar ao segundo lugar entre as cidades brasileiras, subiu 46 posições nesse período.
A capital também é notada como uma das três cidades entre as 100 melhores do mundo para a indústria de SaaS (software como serviço), com o sexto lugar na América Latina; Curitiba e Porto Alegre se destacam como as únicas cidades da América Latina ranqueados na categoria de cidades com iniciativas para indústria de Internet das Coisas (IoT).
A capital paranaense é citada, ainda, como berço de três unicórnios (startups avaliadas em 1 bilhão de dólares: Ebanx, líder em serviços de processamento de pagamentos de compras; MadeiraMadeira, a maior plataforma de produtos para casa da América Latina; e Olist, que oferece serviços de e-commerce para colocar pequenos vendedores em grandes vitrines on-line.
A Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação foi reconhecida no relatório como uma das iniciativas governamentais envolvidas na promoção de ecossistemas inovadores no Brasil.
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