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PF combate crimes previdenciários no Paraná, Santa Catarina e Pernambuco

  • admjornale
  • 8 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 9 de nov. de 2022

08/11/2022


Cerca de 160 policiais federais estão cumprindo 40 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão



A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (8), a Operação "Segue o Baile! A Festa Continua!" para combater crimes previdenciários praticados por grupos criminosos recidivos que atuam, principalmente, em Santa Catarina e nos estados do Paraná e de Pernambuco.


Cidades


Cerca de 160 policiais federais estão cumprindo 40 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão (sete preventivas e oito temporárias), nas cidades catarinenses de Balneário Camboriú, Camboriú e Itajaí, nas cidades paranaenses de Curitiba, Maringá e Fazenda Grande, além de Petrolina/PE.


A ação, que visa desarticular três organizações criminosas, resulta do trabalho da Força-Tarefa Previdenciária, integrada pela Polícia Federal e pela Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista e dá continuidade à Operação Segue o Baile, deflagrada em novembro de 2021.


Fraudes


Tais grupos eram especializados em fraudar a Previdência Social agindo na obtenção irregular de benefícios, a especialmente pensões por morte e aposentadorias.


Para tanto, eles utilizavam documentos falsos para comprovar vínculos de dependência inexistentes com segurados falecidos, bem como reativavam irregularmente benefícios suspensos com o uso indevido de matrículas e senhas de servidores do INSS, passando a inserir os nomes de membros da organização como novos titulares ou curadores dos legítimos beneficiários.


Prejuízo


A Força-Tarefa já identificou prejuízo na ordem de R$ 4,5 milhões aos cofres da Previdência Social, sendo que essa quantia poderia superar a casa de R$ 10 milhões, caso a operação policial não interrompesse a ação criminosa.


Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, acesso indevido aos sistemas da previdência, entre outros que porventura venham a ser identificados. As penas somadas para tais crimes podem alcançar, aproximadamente, 20 anos de prisão.


Foto: Divulgação PF

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