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CPI da Pandemia retorna com depoimento do reverendo Amilton Gomes

  • admjornale
  • 3 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

03/08/2021


Reverendo é apontado por representantes da Davati como um "intermediador" entre o Governo Federal e empresas



Com foco nas investigações sobre denúncias de possíveis irregularidades e propinas na aquisição de vacinas contra a Covid-19, a CPI da Pandemia retoma os trabalhos nesta terça, dia 3, com previsão do depoimento do reverendo Amilton Gomes de Paula.


Na sequencia , do sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano (dia 4), e de Túlio Silveira (dia 5), representante da empresa. 


O cronograma para a volta do recesso foi definido pela cúpula da CPI.


Amilton Gomes é apontado por representantes da Davati Medical Supply como um "intermediador" entre o governo federal e empresas que ofertavam vacinas.


O reverendo, que é presidente de uma ONG, a Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), recebeu em fevereiro autorização do Ministério da Saúde para negociar 400 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.


Nesta quarta-feira, dia 4, a expectativa é ouvir Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, e responsável por negociar a vacina Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Barath Biotech.


A defesa de Maximiano acionou o Supremo Tribunal Federal para pedir que o empresário seja autorizado a faltar ao depoimento na CPI.


Segundo os advogados, ele viajou para a Índia. Vice-presidente da comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que pedirá a prisão preventiva dele caso não retorne da Índia para prestar depoimento. 


Na sequência, a CPI pretende ouvir Túlio Silveira, advogado da Precisa. O depoimento está previsto para quinta-feira (5).


O colegiado também votará requerimentos na terça-feira (3) com pedidos de convocações, quebras de sigilos, informações e audiências públicas que devem orientar a atuação do colegiado até o dia 5 de novembro — prazo final prorrogado da comissão de inquérito. Segundo Randolfe, a cúpula da CPI pedirá o bloqueio de bens de duas empresas de Francisco Maximiano: a Precisa Medicamentos e a Global.


As informações são da Agência Senado.


Foto: Edilson Rodrigues/Ag. Senado

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