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Chefão do PCC se enfurece ao levar golpe de Engomadinho

10/09/2023


Golpista tirou R$ 70 milhões das vítimas



Mesmo atrás das grades, um dos principais generais do Primeiro Comando da Capital (PCC) amargou prejuízos ao investir grande quantia de dinheiro na plataforma financeira Bybot, de Gustavo de Macedo Diniz, conhecido como “Engomadinho do Bitcoin”. Márcio Geraldo Alves Ferreira, conhecido como Buda, é um dos principais integrantes da cúpula da facção criminosa.


A coluna teve acesso a mensagens que circulam em grupos formados por pessoas que perderam montantes de dinheiro. O recado direto para os gestores da plataforma, em especial a Engomadinho, foi em tom ameaçador. O CEO da empresa, que teria fugido rumo à Ásia, embolsou pelo menos R$ 70 milhões dos investidores.


Nas mensagens, as ameaças são claras. “Mano, prazo dele foi hoje !!!! Ele ligo pra nois [sic] de vídeo. Deu o papo que vai devolver. Se passar de hoje como combinado não tem o que segurar mais. Não quero papo, não quero ligação mais. Agora é fogo na família. Na sexta já acorda todo mundo com formiga na boca. Meu o mano é louco, mexeu com resgate do Tatuapé, mano, isso btc e do Buda mano e cara tá guardado. Mas o bagulho vai ficar doido. Vai dar ruim”, diz o texto enviado pelo WhatsApp.


Quem é Buda

Em dezembro de 2020, a Polícia do Rio Grande do Sul prendeu Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda, um dos generais do PCC. Ele é acusado de participar do assalto a banco em Criciúma (SC) em 1º dezembro daquele ano. A prisão dele, em Gramado (RS), é o primeiro elo revelado entre a operação da quadrilha em Santa Catarina e a facção criminosa originada em São Paulo.


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