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Cesta básica de Curitiba sobe 2,59% em outubro, aponta Dieese

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 7 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

07/11/2022


O valor é o quinto mais alto entre 17 cidades



O custo da cesta básica de alimentos de Curitiba terminou o mês de outubro em R$ 696,31. Em outubro de 2022, a cesta básica na capital paranaense apresentou aumento de 2,59%, na comparação com setembro de 2022. O valor é o quinto mais alto entre as 17 cidades onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a pesquisa. No ano, o percentual de aumento do conjunto de alimentos básicos foi de 10,80%, e em 12 meses de 8,82%.


Entre setembro e outubro houve aumento do preço médio batata (27,83%), tomate (23,13%), banana (10,51%), açúcar (0,74%), pão francês (0,72%) e arroz parboilizado (0,26%). Os produtos com reduções foram: leite integral (-11,50%), feijão preto (-3,99%), óleo de soja (-2,63%), farinha de trigo (-1,62%), café (-1,03%), manteiga (-0,02%) e carne bovina de primeira (-0,02%).


No ano (out/2022 / dez/2021), 10 produtos tiveram alta acumulada de preço, sendo que os maiores aumentos foram registrados na batata (71,73%), banana (50,73%), leite integral (35,75%), farinha de trigo (31,41%), manteiga (27,66%), pão francês (14,27%), café (10,13%), óleo de soja (3,96%), carne bovina de primeira (0,73%) e tomate (0,46%).


Ocorreram quedas no feijão preto (-11,60%), arroz parboilizado (-9,72%) e no açúcar refinado (-2,38%).


Em 12 meses (out/2022 / out/2021), 10 produtos apresentaram aumento nos preços, sendo que os maiores aumentos ocorreram na banana (62,03%), farinha de trigo (35,82%), café (32,18%), leite integral (30,13%), batata (28,41%), manteiga (24,04%), pão francês (16,76%), óleo de soja (8,01%), açúcar refinado (3,01%) e na carne bovina de primeira (2,49%). As reduções ocorrem apenas no tomate (-20,29%), arroz parboilizado (-13,14%) e no feijão preto (-11,21%).


O aumento de preço de Curitiba seguiu a tendência apresentada em 12 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.


Entre setembro e outubro, as altas mais expressivas ocorreram em Porto Alegre (3,34%), Campo Grande (3,17%), Vitória (3,14%), Rio de Janeiro (3,10%) e Curitiba e Goiânia (ambas com 2,59%). Já as reduções mais importantes ocorreram em algumas cidades do Norte e Nordeste: Recife (-3,73%), Natal (- 1,40%), Belém (-1,16%), Aracaju (-0,61%) e João Pessoa (-0,49%).


Porto Alegre foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 768,82), seguida por São Paulo (R$ 762,20), Florianópolis (R$ 753,82), Rio de Janeiro (R$ 736,28) e Campo Grande (R$ 733,65). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 515,51), Recife (R$ 558,40), João Pessoa (R$ 559,57) e Salvador (R$ 562,59).

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