Casa do Pontal prorroga funcionamento da sede histórica até fim do mês
- 13 de nov. de 2020
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13/11/2020
O sucesso de público foi surpreendente para a direção do Museu, que resolveu estender até o fim do mês

O público ganhou mais uma chance de se despedir da sede histórica do Museu Casa do Pontal, no Recreio, zona oeste do Rio de Janeiro. A exposição “Até logo, até já”, que ia marcar o fim das atividades no local, no domingo passado (8), foi prorrogada até o dia 29 deste mês.
O sucesso de público foi surpreendente para a direção do Museu, que resolveu estender até o fim do mês a possibilidade dos visitantes verem cerca de duas mil obras do abrangente e raro acervo de arte popular brasileira do espaço cultural, composto por mais de nove mil obras de 300 artistas brasileiros. O acervo do Museu Casa do Pontal, uma referência em arte popular brasileira é o maior e mais significativo deste segmento no Brasil.
“A gente teve finais de semana com mil pessoas motivadas vendo tudo com olhos de última vez que está vendo. A gente estimulava que a visita fosse um pouco mais curta até para não ter filas. Muita gente vindo de carro de São Paulo para ver”, disse a diretora curadora do Museu do Pontal, Angela Mascelani, em entrevista à Agência Brasil.
O sentimento de despedida do prédio histórico acabou equilibrando o público entre os que estavam voltando ao local e queriam preservar na memória a imagem do Museu e os de primeira visita. “Foi bem equilibrado, muitas pessoas estavam vindo também pela primeira vez e já tinham vontade de vir mas achavam o Museu longe de onde moravam. Mas estavam juntos os que já tinham vindo. Foi uma coisa muito forte”, contou.
Entre os artistas das obras expostas estão Mestre Vitalino (1909 - 1963), Zé Caboclo (1921 – 1973), Manuel Galdino (1929 – 1996), Luiz Antonio (1935), de Pernambuco; Antônio de Oliveira (1912 – 1996), Dadinho (1931 - 2006), Maria Assunção (1940 – 2002), Noemisa Batista (1947), João Alves (1964), de Minas Gerais; Nino (1920-2002), Celestino (1952), de Juazeiro do Norte, Cariri, no Ceará; e Adalton Fernandes Lopes (1938 – 2005), de Niterói, região Metropolitana do Rio.
O percurso da exposição está dividido nos temas Profissões, Mestre Vitalino, Vida Rural, Ciclo da Vida, Circo, Arte Incomum, Religião e Ex-voto, e Escolas de Samba, distribuído nos dois andares da casa. Por onde passa, o visitante tem a sua disposição textos explicativos em português, inglês e francês, ampliações fotográficas com imagens dos artistas e de festas populares.
Fonte: Agência Brasil
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