24/07/2024
Gustavo Fogaça prestava serviço à Defesa Civil no recebimento e distribuição de donativos

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou por peculato Gustavo Emmanuel Gonçalves Fogaça, capitão do Corpo de Bombeiros, suspeito de desviar itens de um galpão da Defesa Civil do Paraná que concentrava doações às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Fogaça foi preso em flagrante, em maio de 2024. O Ministério Público afirma que, no momento em que foi abordado, o capitão estava em uma distribuidora de bebidas, descarregando 21 fardos de energético desviados de um galpão cedido à Defesa Civil em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
Conforme o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), no local também foram encontrados roupas, eletrônicos e instrumentos musicais, que, a princípio, foram doados pela Receita Federal para a Defesa Civil.
No início de junho, ele foi solto, mas desde então, o militar encontra-se afastado liminarmente das funções, segundo o MP. Caso seja condenado, ele pode perder o cargo em definitivo. Além disso, pode cumprir até 15 anos de prisão.
Por meio de nota, o advogado Jeffrey Chiquini, responsável pela defesa de Fogaça, afirmou que o oficial enfrentará o processo e se compromete a esclarecer tudo à justiça.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que colabora com as investigações e que o servidor está afastado das funções.
"Segue colaborando com a Justiça e reforça que condutas indevidas não simbolizam o serviço de excelência que os bombeiros militares prestam à sociedade paranaense", diz a nota.
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