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Após atacar PF com tiros e granadas, Roberto Jefferson se entrega

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 24 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

23/10/2022


Ex-deputado federal resistiu por 8 horas até que os agentes conseguiram cumprir a decisão



O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) se entregou à Polícia Federal depois de atacar políciais com tiros de fuzil e uma granada. Na noite deste domingo, o político resistiu por 8 horas ao cumprimento da ordem de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.


Neste manhã, os políciais tentaram executar a prisão de Roberto Jefferson na cidade de Comendador Levy Gasparian, no estado do Rio de Janeiro, mas o ex-deputado não se rendeu. Após a chegada de Padre Kelmon e outros líderes religiosos, houve a captura.


O ministro do STF Alexandre de Moraes revogou a prisão domiciliar de Roberto Jefferson por 'descumprimento de medidas cautelares'. No sábado, o presidente do PTB divulgou ofensas contra a ministra Cármen Lúcia. Em vídeo publicado pela sua filha, ele xingou a magistrada e a comparou com 'prostitutas', 'arrombadas' e 'vagabundas'.


Logo após a confirmação da prisão, Moraes parabenizou os agentes envolvidos na operação em postagem no Twitter. "Parabéns pelo competente e profissional trabalho da Polícia Federal, orgulho de todos nós brasileiros e brasileiras. Inadmissível qualquer agressão contra os policiais. Me solidarizo com a agente Karina Oliveira e com o delegado Marcelo Vilella que foram, covardemente, feridos", escreveu.


Parabéns pelo competente e profissional trabalho da Polícia Federal, orgulho de todos nós brasileiros e brasileiras. Inadmissível qualquer agressão contra os policiais. Me solidarizo com a agente Karina Oliveira e com o delegado Marcelo Vilella que foram, covardemente, feridos.


O presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem Jefferson é aliado, também foi às redes sociais para anunciar a prisão: "Prisão do criminoso Roberto Jefferson". Em vídeo, ele afirmou que determinou ao ministro da Justiça, Anderson Torres, que Jefferson fosse preso. "O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto a minha solidariedade aos policiais envolvidos no episódio", afirmou.


Para cumprir um mandado de prisão expedido por Moraes por "notórios e públicos" descumprimentos de medidas cautelares impostas a Jefferson, os agentes da Polícia Federal se deslocaram até o município da Costa Verde fluminense ainda no sábado, 22, Em sua decisão, o ministro, cita as "ofensas e agressões abjetas" feitas à ministra Cármen Lúcia na sexta-feira, 21, quando o ex-parlamentar a chamou de "Bruxa de Blair" e "prostituta arrombada".

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