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Animais de vida livre, capivaras são monitoradas

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 13 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

13/09/2021


Meio Ambiente faz monitoramento dos animais em Curitiba



De tempos em tempos, algum cidadão relata ter avistado uma capivara em área urbana, em especial, nas proximidades do Rio Barigui, em Curitiba. E esse é exatamente o “território” delas. As capivaras, que atravessam a rua na faixa e já inspiram até formato de pastel e coxinha, são animais de vida livre, mas monitoradas pelo Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.


Nesta terça-feira (14/9), comemora-se o Dia Internacional da Capivara e estima-se que hoje haja uma população de cerca de 180 animais da espécie vivendo nas Unidades de Conservação em Curitiba. O número vem de uma contagem visual direta, com o apoio das equipes dos parques, que é feita anualmente e é a estratégia mais usada para determinar a estimativa de abundância de capivaras na região.


Bem-cuidadas

O trabalho de pesquisa e acompanhamento também existe para garantir que os indivíduos estejam bem de saúde. “Trata-se de projeto de pesquisa e de acompanhamento desses animais, conhecidos em outras regiões por serem hospedeiros do carrapato-estrela”, explica o diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna, Edson Evaristo.


"Embora historicamente não tenha sido detectada em nenhum momento a presença do agente causador da febre maculosa nas nossas capivaras, julgamos importante manter o acompanhamento para garantir segurança sanitária no convívio em harmonia entre animais e humanos nos parques", completa.


Quem faz caminhadas pelo Parque Barigui já deve ter visto uma estrutura montada para futura contenção das capivaras. O brete móvel instalado pela equipe do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna fica próximo ao Salão de Atos. Elas vão ao local buscar alimento, em geral, bem cedo pela manhã.


A próxima etapa do projeto envolverá a captura de alguns animais para a realização de exames de sangue e testes laboratoriais para monitoramento da sanidade dos grupos, bem como o acompanhamento da ocorrência e da distribuição dos carrapatos nos parques.


Além do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, fazem parte desse trabalho a Unidade de Vigilância de Zoonoses da Secretaria Municipal da Saúde, a Secretaria da Saúde do Governo do Estado do Paraná e o Laboratório de Zoonoses e Epidemiologia Molecular da Universidade Federal do Paraná.


Evaristo lembra, ainda, que apesar de estarem sempre em grande quantidade nos parques e parecerem dóceis, é preciso entender que elas são animais silvestres e o seu espaço deve ser respeitado.

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