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Amigo de dono de Porsche está na UTI em coma induzido após acidente

05/04/2024

Jovem de 22 anos teve quatro costelas quebradas e baço retirado



Marcus Vinicius Machado Rocha, amigo do motorista do Porsche que matou um motorista de aplicativo em batida no último domingo (31) na Zona Leste de São Paulo, continuava entubado e internado em coma induzido na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital São Luiz Anália.

 

O estudante de 22 anos estava sentado no banco do carona do carro de luxo que era conduzido pelo empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, e bateu na traseira do Renault Sandero do motorista por aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, que morreu num hospital. Segundo testemunhas, as três pessoas usavam cintos de segurança.

 

Marcus quebrou quatro costelas e precisou retirar o baço numa cirurgia. Seu estado de saúde ainda apresenta riscos. Por esse motivo não há previsão de alta. Ele ainda não foi ouvido pela polícia sobre o caso. Fernando teria tido um corte na boca, mas não foi para nenhum hospital.

 

A Polícia Civil indiciou Fernando por homicídio por dolo eventual, quando se assume o risco de matar, lesão corporal e fuga do local do acidente. O empresário responde aos crimes em liberdade.

 

Segundo a namorada de Marcus contou no 30º Distrito Policial (DP), Tatuapé, eles, Fernando e sua namorada beberam "alguns drinks" num restaurante. Depois foram no Porsche e em outro carro para uma casa de pôquer com "open bar" (comida e bebida à vontade). Outras câmeras de segurança gravaram a chegada e saída do grupo do estabelecimento.

 

Em seguida, Fernando discutiu com a sua namorada, que não queria deixá-lo dirigir porque ele estava "alterado". Marcus se ofereceu para conduzir o Porsche do amigo, que recusou. Então foi de carona com o empresário no veículo enquanto suas namoradas seguiram atrás em outro automóvel.

 

Durante o trajeto, a namorada de Marcus contou que Fernando "acelerou" o carro de luxo e quando ligou para seu namorado, ele contou que o Porsche se envolveu num acidente. As namoradas dos rapazes foram ao local.

 

Outras testemunhas contaram à investigação que Fernando dirigia em alta velocidade, tinha sinais de embriaguez, voz pastosa e estava cambaleando. O limite de velocidade para a via é de 50 km/h.

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