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53% dos acidentes de trânsito em Curitiba envolvem motos

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 10 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

10/08/2021


No primeiro semestre deste ano houve 1.206 acidentes de trânsito



Um levantamento feito pelo Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) sobre o envolvimento de motociclistas em acidentes neste primeiro semestre em Curitiba demonstra que dos 2.267 ocorridos, 1.206 tiveram envolvimento direto de motos, cerca de 53,2% dos casos.


Os acidentes de trânsito com motocicletas foram 2,02% maiores do que no mesmo período do ano passado, que teve 1.136 registros. O balanço do semestre indica ainda que 19 pessoas morreram, sendo que no mesmo período de 2020 foram oito, aumento de 162,5%.


De acordo com a porta-voz da PM, tenente Jaqueline Mayra Tonelli, com base num levantamento do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), a estimativa é que existem 164.128 motocicletas e motonetas em circulação na Capital, cerca de 11,05% de toda a frota da cidade, que já é de 1.485.557. No entanto, esse pequeno grupo foi responsável por 65,8% de todos os acidentes com vítimas nos primeiros seis meses deste ano.


“Notamos uma maior circulação de motos nas vias devido ao aumento dos serviços de delivery durante a pandemia. É uma hipótese de explicação”, disse. “E os dados são preocupantes. Nos alertam para intensificarmos operações e fiscalizações para prevenir acidentes, mas é algo que também deve pautar a discussão com a sociedade”.


PERFIL – Para entender melhor quem são os condutores que se envolvem em acidentes, o BPTran também fez uma análise qualitativa de cada ocorrência, verificando características das vítimas. O estudo revela que o público masculino, com idade entre 18 e 40 anos, é o que mais se envolve em acidentes graves e com morte. O levantamento demonstra que 12 das 19 mortes pertenciam a esta faixa etária, assim como 633 dos 934 feridos.


“Ainda temos que trabalhar muito com a questão da educação no trânsito, pois temos dados ainda muito alarmantes e que demandam o envolvimento maior não só do poder público, mas também da sociedade como um todo, para evitar que mais vidas se percam no trânsito”, afirmou a tenente Tonelli.


“Os motociclistas precisam se preocupar mais com relação ao uso dos equipamentos obrigatórios de segurança, não apenas pensando na legislação mas, acima de tudo, na sua própria segurança e na segurança coletiva das rodovias e ruas das cidades”, complementou o diretor-geral do Detran, Wagner Mesquita.

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